Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down
Description
Análise referente à sexualidade e à reprodução em portadores de síndrome de Down (SD), avaliação entre as possibilidades de recorrência do distúrbio a partir da segregação cromossômica em portadores de diferentes tipos de trissomia 21
Aspectos genéticos e sociais da
sexualidade em pessoas com síndrome
de Down
PATOLOGIA
Análise referente à sexualidade e à reprodução em portadores de síndrome de Down (SD),
avaliação entre as possibilidades de recorrência do distúrbio a partir da segregação
cromossômica em portadores de diferentes tipos de trissomia 21
Alteração no Cromossomo 21
Ilustração Exemplo
Os relatos de procriação em portadores da
síndrome de Down
revelam progênie normal ou com a síndrome, com maior prevalência de filhos
normais.
A análise de segregação cromossômica mostra probabilidade de 50% para conceptos com trissomia 21
25% de filhos normais em casais com SD, caso os mesmos sejam férteis.
O percentual restante corresponde a conceptos certamente
inviáveis, com tetrassomia 21
Incompativel com a vida e a formação (individuo não se desenvolve)
Quando apenas um dos parceiros é portador da SD, a probabilidade de filhos normais ou com a
síndrome passa para 50%.
Nos casos de SD com trissomia por rearranjo estrutural como nas translocações 14/21 ou 21/21, a
probabilidade de filhos normais é também de 50%
Preocupação no Comportamento e educação sexual
a sexualidade da pessoa com deficiência mental (a não ser nos casos
neurologicamente mais prejudicados) não é qualitativamente diferente das
demais”
Entre as pessoas com SD, verificam-se diferentes níveis de maturidade e adequação. Algumas apresentam
retardamento mental leve, sendo capazes de lidar com seus impulsos sexuais e relacionamentos como a
maioria das pessoas.
Em outro extremo estão aquelas que, muitas vezes por sua história de vida, com escassez de tratamentos e
estímulos sociais, mais do que pela presença da trissomia do cromossomo 21, são impulsivas, com
dificuldades de lidar com a sexualidade
A realidade da inclusão de pessoas com SD na escola e na sociedade, com novas
oportunidades de convivência social reflexão as questões sexuais a serem consideradas para indivíduos com
a SD, não apenas quanto ás perspectivas biológicas, mais sim ao sentimento, afetivo social, cultural e ético
ao acolhimento dessas pessoas, tendo em vista o respeito aos direitos das pessoas com a síndrome, de sua
família e da sociedade como um todo.
O silêncio e a repressão são formas negativas de lidar com a sexualidade. Em contrapartida, a educação
sexual, inserida no contexto da educação global do indivíduo, estimula a evolução do desenvolvimento
psicossexual, possibilitando a aceitação de regras sociais e a definição de valores sexuais que certamente
contribuem para inclusão social da pessoa com SD.
Considerações Finais:
Síndrome de Down (SD). Comportamento. Sexualidade.
Reprodução.
A síndrome de Down (SD) é um
distúrbio genético, descrito
inicialmente pelo médico inglês
John Langdon Down em 1866.1 É
condicionada pela presença de um
cromossomo 21 adicional nas
células de seu portador2 e ocorre
como trissomia livre em cerca de
95% dos casos.
Nesse distúrbio podem ser também observadas outras formas de
trissomia que podem ocorrer em mosaicismo, com células normais, e
outras com trissomia 21 em 1% a 2% dos portadores da síndrome, além de
translocações geralmente entre os cromossomos 14 e 21 em cerca de 3% a
4% dos casos.3 Na maioria das vezes, o distúrbio cromossômico deve-se à
mutação de novo, sem chances maiores de recorrência na família.
Nascimento de crianças com trissomia 21 de mães jovens, assim como a comprovação de erros na divisão celular de origem
paterna, mostram que a idade avançada não é o único fator interveniente:
Já na idade materna avançada na origem da SD e observam que, se as gravidezes fossem antecipadas em alguns
anos, 30% dos casos da síndrome seriam evitados sem a utilização de nenhuma tecnologia complexa e
dispendiosa