Tranquilizantes

Tranquilizantes

Medicamentos que produzem a tranquilização do animal, isto é, acalmam a agitação e hiperatividade.
Maiores
1. Também denominados antipsicóticos, pois são empregados para tratar as psicoses e esquizofrenia.
  1. Acepromazina e Clorpromazina
    1. Farmacocinética
      1. São absorvidos pelo trato gastrointestinal e via parenteral. Uma vez absorvidos, são amplamente distribuídos pelos tecidos (fígado, pulmões e encéfalo)
      2. Sofrem diferentes processos de biotransformação (oxidação, hidroxilação e conjugação), sendo eliminados pela urina e também pelas fezes.
    2. Farmacodinâmica
      1. Inibe os receptores dopaminérgicos centrais produzindo sedação e tranquilização
      2. Bloqueia a noradrenalina em receptores adrénergicos
    3. Uso terapêuticos
      1. Sedativo
      2. Tranquilizante
      3. Pré anestesicos
      4. Em pequenos animais, produz efeitos antieméticos.
Menores
1. São denominados ansiolíticos, calmantes, psicoharmonizantes, psicossedativos e tranquilizantes.
  1. Midazolam
    1. Farmacocinética
      1. Eliminação realizada principalmente pala urina na forma de metabolicos conjugados com ácido glicurônico
    2. Farmacodinâmica
      1. Depressor do sistema nervoso central
      2. Se liga a sítios específicos do GABA, o modificando e aumentando a ação da molécula sobre as células nervosas
    3. Uso Terapêuticos
      1. Adjuvante anestésico, usado nas mesmas indicações que o Diazepam
      2. Anticonvulsivante , relaxante muscular, sedativo e adjuvante anestésico
Agonistas α2
1. Propriedades tranquilizantes, relaxantes musculares, analgésicas e de ação central. Classificados como sedativos hipnóticos.
  1. Xilazina
    1. Farmacodinâmica
      1. os agonistas α2 diminuem a liberação de neurotransmissores neuronais
      2. eles diminuem a transmissão aos receptores α2 pré-sinápticos
    2. Uso terapêuticos
      1. sedação de curta duração
      2. Anestesia e analgesia
    3. Farmacocinética
      1. Após serem administradas por vias parentais, é rapidamente distribuída por vários tecidos, principalmente o SNC e depois, biotransformada
      2. Sua principal via de eliminação é a renal

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