O OLHAR DA PSISCOPEDAGOGIA PARA O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: TDAH
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O OLHAR DA
PSISCOPEDAGOGIA
PARA O TRANSTORNO
DE DÉFICIT DE
ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE: TDAH
BARBOSA, Rui Sousa. O Olhar da
Psiscopedagogia para o Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade: TDAH.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 04, pp.
86-99, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959
1.INTRODUÇÃO
Este artigo tem como objetivo melhor
orientar os profissionais da área da
educação que vivem em sala de aula
muitos problemas com alunos que
apresentam dificuldades com
aprendizagem.
Este artigo desenvolvido no contexto
psicopedagógico justifica o olhar da
psicopedagogia de forma a encontrar
suporte e ferramentas para direcionar
o trabalho.
2.O que é o TDAH?
O Transtorno Déficit de Atenção
Hiperatividade (TDAH) pela regra pode
ser genético ou congênito e afeta
sempre as crianças na fase inicial de
aprendizagem, causando dificuldades e
impedindo-as a se concentrarem de
forma significativa para uma boa
adequação no ambiente escolar.
Para Saul Cypel (2010) o TDAH é um
transtorno que compromete o
funcionamento do lobo frontal do
cérebro e outras funções como: A
Atenção; A capacidade do indivíduo de
estimular-se; Controle dos impulsos;
Conseguir planejar-se, traçando
objetivos e metas; Controle das
emoções.
Porém nem toda criança que apresenta
essas características pode se enquadrar
com um diagnóstico de TDAH. Portanto,
entender o Transtorno para os que
trabalham na área da educação, é uma
forma coerente para saber lidar com o
problema.
3.Atuação Psicopedagógica
Ao lidar com portadores TDAH, devemos
pensar em uma equipe de especialistas,
entre esses está o psicopedagogo clínico e
institucional, pois esse profissional vai
ajudar no trabalho de reflexão e
orientação à família possibilitando um
direcionamento das condutas que irão
favorecer a adequação da criança com
TDAH.
Quando uma criança começa o processo
de avaliação para um diagnostico, ou
mesmo se ele já estiver realizando o
tratamento interventivo, o psicopedagogo
tem um papel importante ajudando a
criança a desenvolver habilidades como:
Aprender a ouvir; Saber iniciar uma
conversa; Aprender a interagir com os
colegas; Fazer perguntas e dar respostas
apropriadas; Brincar cooperando com os
colegas; Ser gentil; Saber esperar sua vez
para falar ou jogar; Saber pedir, por favor.
A proposta psicopedagógico deve ser
baseada na compreensão e intervenção
junto às dificuldades de aprendizagem
levando em conta todo referencial de
atitudes.
A aplicação lúdica é uma forma que o
profissional pode usar para atrair a
atenção da criança, leituras, os jogos de
damas, quebra-cabeça e memória, podem
fazer combinações intelectuais.
Podemos assim perceber que a intervenção
psicopedagógica é de alta relevância para
ajudar no desenvolvimento social da
criança e ela possa interagir com os outros
aprendendo a ganhar e a perder, e
melhorar o seu desenvolvimento cognitivo.
4.O Diagnóstico
O diagnostico deve ser feito por um médico
especialista e caso seja necessário ter um
acompanhamento de uma equipe de
especialistas, essa deve ser formada por:
neurologista, neuropsicólogo, fonoaudiólogo,
psicólogo e psicopedagogo.
Deve-se seguir alguns passos como: providenciar
uma entrevista com os pais, investigação do
meio em que a criança está inserida, como é o
seu comportamento com os colegas de sala de
aula e com professores, para assim melhor
observar os sintomas.
5.A Atuação da Escola para Ajudar a
Criança com TDAH.
Fora do ambiente familiar, a escola é o
ambiente em que a criança vai passar a ter
outros contatos e procurar a se adaptar com
algumas normas que muitas vezes ela
encontra algumas dificuldades, isso é
comum. Sendo assim, essa mudança pode
lhe causar resistências e até mesmo alguma
dificuldade no processo de aprendizagem.
É necessário que a instituição mantenha certos
cuidados para ajudar a criança a se sentir
segura, tornando-a capaz de interagir com
outras pessoas.
Sabemos que é necessário que os professores
conheçam um pouco sobre o TDAH, para não
criarem nenhuma barreira com relação ao
aluno, isso implica em dar maior atenção a
quem possui o transtorno.
As estatísticas revelam que pode haver
aproximadamente uma criança com TDAH em
cada sala de aula com 25 alunos. Muitas
crianças concentradas em sala de aula podem
transformar o ano letivo em um pesadelo, pois
sabemos que um aluno do TDAH em sala de
aula, a probabilidade é que esse aluno tome
muito tempo e esforço do professor.
6. A importância do trabalho lúdico com
criança com TDAH.
O trabalho com lúdico é um projeto que vem
sendo desenvolvido no âmbito escolar para
ajudar na aprendizagem principalmente nas
séries iniciais.
Existem muitas razões para proporcionar a
brincadeira, desde o prazer que o lúdico
propicia no discente, até mesmo o
desenvolvimento do cognitivo, motor, afetivo e
social da criança.
Sabe-se que as crianças com TDAH,
demonstram muita inquietação assim sendo, a
atividade lúdica irá proporcioná-las uma melhor
concentração, participação e criatividade para
melhor desempenho nas atividades.
A presença do professor junto aos discentes na
hora da brincadeira é de fundamental
importância, pois é ele que vai primeiro ditar
as normas, organizar os grupos para obter
êxito na aplicação do lúdico em sala de aula.
Conforme argumenta (Vygotsky 2004 p 89) “O
brincar é de extrema importância para o
processo de aprendizagem e desenvolvimento
da criança, pois através dele a criança pode
reproduzir experiências e vivenciar o mundo
relacionando-se com outras crianças”.
O lúdico é uma ferramenta criativa e interativa
que o professor pode utilizar para minimizar os
problemas de desatenção com certas crianças
com TDAH.
7. Considerações finais.
É preciso um grande apoio de todos que
trabalham na instituição escolar,
professores, funcionários, agentes
administrativos, todos devem ter
consciência que são educadores, sem
esquecer-se do apoio da família.
O discente com TDAH precisa perceber-se
como parte integrante da escola, da família
e do meio social. Então necessitamos
oferecer ao portador um mundo de diversas
oportunidades e encorajá-lo mostrando que
será possível explorar a sua inteligência,
seus valores, e suas emoções.