fadiga é uma das queixas mais frequentes na atenção básica
prevalência de SFC entre 0,006% a 3,0%
predomínio em mulheres entre 30-45 anos,
normalmente bastante funcionais antes da doença
FISIOPATOLOGIA
não muito bem definida
muitos estudos tentam evidenciar associação com diversos fatores
vírus da leucemia murina xenotrópica (XMRV)
distúrbios do sono
deficiências endócrinas, principalmente no eixo HHS
disfunção do SN autônomo
anormalidades do sistema imunológico
doenças psiquiátricas
DEFINIÇÃO
síndrome multissintomática cuja principal característica é a fadiga crônica
grande superposição com fibromialgia
DIAGNÓSTICO
critérios de 1994 dos Centers for
Disease Control and Prevention (CDC)
sintomas
primários
fadiga crônica inexplicada persistente ou recorrente de início recente ou
definido, que não seja resultado de esforço contínuo, não seja substancialmente
aliviada pelo repouso resulta em uma redução substancial dos níveis anteriores
de atividades ocupacionais, educacionais, sociais ou pessoais
manifestações
secundárias
ocorrência de 4+ dos sintomas abaixo, tento persistido
ou recorrido por mais de 6 meses consecutivos de
enfermidade, sem terem antecedido a fadiga
dor de garganta, dor cervical ou linfonodos axilares, dor muscular, dor
poliarticular sem edema ou eritema, cefaleias com características
novas, sono não restaurador e mal estar pós exercício durando 24h+
exame
físico sem
alterações
diagnóstico de exclusão
qualquer condição médica
que explique a fadiga
diagnóstico pregresso ou atual de depressão maior com
psicose ou melancolia, DAB, esquizofrni, DD, demência,
ANA-MIA, abuso de drogas e obesidade mórbida
TRATAMENTO
promover engajamento em programa suave,
mas progressivo de exercício aeróbico
farmacológico
não há consenso
dor e estresse psicológico tratados
com ADT, IRSN, Opioides etc