Teve suas origens primárias no
meio da contabilidade financeira
na era dos artesãos, “inicio da
idade média” após Revolução
Industrial no século XVIII.
É composto por três elementos:
Materiais
Diretos
Mão de Obra
Direta (MOD)
Custo Indireto
de Fabricação
(CIF)
Terminologia aplicada à
Contabilidade de Custos:
Gasto – é o valor arcado
pela entidade para obter um
produto ou serviço,
representado pela entrega
ou promessa de entrega de
algum ativo (dinheiro, bens).
Ex.: Gastos com
mercadorias, gastos com
pessoal etc.
Investimento – é um gasto efetuado em
bens ou serviços com benefícios futuros.
Os ativos são estocados na empresa e
têm maior vida útil, sendo consumidos
ou vendidos em maior tempo. Ex.:
Máquinas, ações de empresas etc.
Custo – é o gasto efetuado em um bem ou
serviço que é utilizado na produção de
outros bens ou serviços ou revendido com
lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto,
energia elétrica na produção de bens e
serviços etc.
Despesa – são bens ou serviços consumidos
para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é
consumido ao se pagar os salários dos
empregados. Ex.: comissões sobre vendas,
despesas financeiras etc.
Desembolso – é o pagamento
efetuado ao se adquirir um
bem ou serviço.
Perda – é o bem ou serviço que
se consome de modo
involuntário e anormal.
Custos diretos e indiretos:
Custos diretos – São custos diretos aqueles
relacionados diretamente com a produção do
produto (bem ou serviço), no qual podemos ter
uma medida fiel do gasto realizado. Por
exemplo, a quantidade de matéria-prima
utilizada na produção de um bem é algo
mensurável. Podemos determinar o custo da
matéria-prima utilizada na produção, mesmo
que tenhamos vários produtos. Exemplos de
custos diretos: Matéria-prima, embalagens,
materiais de consumo, mão-de-obra etc.
Custo indireto – É o custo que não podemos
determinar com precisão sobre cada
produto, por isso ele é rateado ou alocado
com base em algum critério. Por exemplo,
não sabemos quanto de energia elétrica
cada produto consome ao ser produzido. A
energia elétrica da fábrica pode, então, ser
rateada pelos produtos fabricados, com
base nas quantidades produzidas ou em
outro critério, como número de horas de
mão-de-obra, por exemplo. Exemplos de
custos indiretos: Energia elétrica da fábrica,
água consumida na fábrica, lubrificantes
das máquinas, salários dos supervisores ou
gerentes da fábrica etc.
Custos fixos e variáveis:
Custos fixos – São os custos incorridos para se
fabricar o produto (bem ou serviço), que não
têm relação com a quantidade produzida, ou
seja, seu valor não varia mesmo que se
produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.:
Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da
fábrica etc.
Custos variáveis – São custos que variam
conforme a produção. Uma maior quantidade
produzida implica em maiores custos, assim
como uma menor quantidade produzida implica
em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima,
mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.
Separação entre custos e
despesas
Custos – São os gastos
relacionados à produção,
como matéria-prima, energia
elétrica da fábrica, aluguel
da fábrica, mão-de-obra
destinada à produção etc.
Em empresas não
industriais, são os gastos
efetuados com mercadorias
compradas para revenda ou
serviços prestados.
Despesas – São gastos de
administração, vendas,
financiamento etc. não
diretamente relacionados à
atividade produtiva. Assim, o
aluguel dos escritórios da
empresa, ao contrário do aluguel
da fábrica, é despesa. Os salários
dos administradores e
funcionários do escritório da
empresa são despesas, assim
como a energia elétrica do
escritório, materiais de escritório
etc.