Experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas, também, um componente emocional e que se associa a uma lesão dos tecidos, real ou potencial, ou descrita em termos que evocam essa lesão.
Natureza do problema
Fenómeno universal
Principal motivo para a procura de cuidados de saúde
Experiência subjetiva
Depende de fatores fisiológicos, sensoriais, afetivos, cognitivos, comportamentais e socioculturais
Epidemiologia
A dor crónica afeta, na Europa, cerca de 20% da população
Osteoartrose e outras patologias músculo-esqueléticas são as principais causas de dor
Em Portugal, a prevalência da dor crónica é de 30%
Afeta a qualidade de vida
Etiologia
Fatores fundamentais
Sensibilidade
Agressão
Dor aguda
Sinal de trauma tecidular
Promove a sobrevivência
É breve
Causa ou processo patológico identificado
Pode tornar-se em Dor Crónica
Dor Crónica
Persistente ou recorrente, com duração de 3 meses ou mais
Uma doença
Causada por diversos quadros clínicos
Fisiologia
Teorias da dor
Afetos
Especificidade
Padrões
Portão
Integração complexa de dimensões sensoriais, afetivas e cognitivas
Processo da dor
Quatro fases
1. Transdução
O estímulo nocivo é transformado em sinais eléctricos para o nervo sensorial e transmitido para a medula espinal
2. Transmissão
Propagação do impulso por fibras aferentes primárias
Fazem sinapse nos neurónios de 2ª ordem e projetam feixes ascendentes para
Tronco cerebral
Tálamo
Córtex
3. Modulação
Denota a alteração da informação nociceptiva por mecanismo endógenos e interação entre os interneurónios da medula e os impulsos descendentes
4. Percepção
Experiência física e emocional da dor
Também depende
Fatores que influenciam a tolerância à dor
Fatores que influenciam a resposta à dor
Significados da dor
Fisiopatologia
Patogénese
Dor nociceptiva
Somática
Superficial
Profunda
Visceral
Dor psicogénica
Dor neuropática
Nervo periférico
Sistema nervoso central
Raiz nervosa
Duração
Dor crónica
Dor aguda
Tratamento da dor
Abordagem farmacológica
Fármacos adjuvantes
Corticoesteróides
Antidepressivos tricíclicos
Anticonvulsivantes
Espasmolíticos
Analgesia regional
Bloqueios terapêuticos
Cateter de analgesia e ACP
Sedação e analgesia
Analgésicos
Opióides
Ligam-se aos recetores existentes no cérebro e medula espinal
Opióides fracos
EX. Codeína, dihidrocodeína e tramadol
Opióides fortes
Ex. Morfina, buprenorfina e fentanil
Não opióides
Paracetamol
AINEs
Abordagem não-farmacológica
Cognitivo-comportamentais
Suporte emocional
Física
Intervenções de Enfermagem
Controlar fatores ambientais que influenciem a resposta à dor; Avaliar o controlo da dor; Providenciar apoio emocional; Registar.
Envolver o doente e família; Identificar atitude face à dor; Implementar tratamento farmacológico e não-farmacológico; Prevenir e monitorizar efeitos secundários.
Avaliar a dor
Avaliação inicial
História de Saúde
Observação Física
Aspetos a considerar na avaliação da dor
Intensidade (0-10)
Localização
Qualidade
Irradiação
Impacto no sono, na função e na qualidade de vida
Necessidade de doses de resgate (SOS) para a dor interruptiva
Fatores de agravamento e de alívio
Fatores temporais
Utilizar escalas para avaliar a dor
Doentes conscientes e colaborantes, com idade superior a 3 anos