Conflito armado ocorrido em território chinês, em meados do século XIX, entre a Grã-Bretanha e a
China
PRIMEIRA GUERRA DO ÓPIO
Nações europeias só tinham autorização do governo chinês para fazer comércio através do porto de
Cantão. O governo chinês também proibia os europeus de comercializarem seus produtos
diretamente com os consumidores chineses
Como não conseguiam ampliar o comércio de mercadorias com os chineses, os ingleses passaram a
vender ópio, de forma ilegal, para a população da China como forma de ampliar os lucros
Mesmo com os protestos do governo chinês, os ingleses continuaram a vender ópio na China
O governo chinês ordenou a destruição de um carregamento de ópio inglês. O governo britânico
considerou o ataque uma grande afronta aos seus interesses comerciais e ordenou a invasão armada à
China, dando início a Primeira Guerra do Ópio.
TRATADO DE NANQUIM
- A China teve que abrir cinco portos ao livre
comércio;- Os ingleses passaram a ter privilégios no
comércio com a China; - A China teve que pagar
indenização de guerra à Inglaterra; - A China teve que
ceder a posse da ilha de Hong Kong aos britânicos (a
ilha foi possessão britânica até 1997).
SEGUNDA GUERRA DO ÓPIO
Foi uma continuação da Primeira Guerra do Ópio, porém a Inglaterra contou com a França e a Irlanda
como aliadas contra os chineses.
O conflito armado começou logo após funcionários chineses revistarem um navio britânico. Como
os chineses já não estavam respeitando algumas cláusulas do Tratado de Nanquim, os britânicos
resolveram atacar novamente a China que saiu derrotada mais uma vez.
Tratado de Tianjin
- Dez portos chineses deveriam permanecer abertos ao comércio internacional; - Liberdade para os
estrangeiros de viajar e fazer comércio na China; - Garantia de liberdade religiosa aos cristãos em
território chinês; - A China deveria pagar pesadas indenizações de guerra à Inglaterra e França.
MITTER, Rana. O que é China moderna? In: MITTER, Rana. China moderna. Brasil: L&pm Pocket, 2011. Cap. 1. p.
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UMA BREVE HISTÓRIA DO ÓPIO E DOS OPIÓIDES *. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de
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