Sejam a pertencente aos reais,
f(x) e g(x) duas funções reais
tais que limx → a f(x) = L1 e
limx → a g(x) = L2. Então
(i) lim x → a [f(x) + g(x) ] = L1+L2
(ii) lim x → a [f(x) - g(x) ] = L1-L2
(iii) lim x → a [f(x) * g(x) ] = L1*L2
(iv) lim x → a [f(x) / g(x) ] = L1/L2; L2 ≠ 0
(v) lim x → a ²√f(x) = ²√L1; L1 ≥ 0
Teorema 3
Seja f(x) = c0 + c1x +...+ cnx^n, então
é uma função polinominal de grau n
lim x → a f(x) = f(a)
Teorema 4
Seja f(x) uma função racional em
que p e q são polinômios. Então se
a pertence aos Reais está no
domínio de f
lim x → a f(x) = lim x → a p(x)/ q(x) =
p(a)/q(a); q(a)≠ 0
Se o denominador q(x) → 0 quando
x → a, temos que a fração p(x)/q(x)
assume valores cada vez maiores
(em valor absoluto)
lim x → a p(x)/ q(x) = ±∞
Limite de uma função
Teoremas
1 – O limite da soma de duas ou mais funções de mesma
variável deve ser igual à soma dos seus limites.
2 – O limite do produto de duas ou mais funções de mesma
variável deve ser igual a multiplicação de seus limites.
3 – O limite do quociente de duas ou mais funções de
mesma variável deve ser igual à divisão de seus limites,
ressaltando que o limite do divisor seja diferente de zero.
4 – O limite da raiz positiva de uma função é igual à mesma
raiz do limite da função, lembrando que esta raiz precisa
ser real.
Reta Tangente
A reta tangente ao gráfico de uma
função nem sempre existe.
Quando o limite existe, seu
valor M tg é o coeficiente
angular da reta tangente ao
gráfico de f no ponto P(x0, y0)
Se dois pontos distintos P(x0,
y0 e Q(x1, y1) fazem parte da
curva y = f(x) , o coeficiente
angular da reta secante que
conecta os dois pontos é
A equação da reta
tangente é: Y = mx + 1 - m
Y = m(x-1) +1
Continuidade de Funções
Contínuas
(i) f(a) existe; (ii) limx → a f(x) existe;
(iii) lim x→a f(x) = f(a). Se f não é
contínua em x = a dizemos que f é
descontínua em x = a.
Propriedades
Não contínuas
Somos levados a dizer que a função g
não é contínua no ponto ou que 0 é um
ponto de descontinuidade da função.
Lateral
Esquerda
Se x se aproxima de a através de valores menores que a ou
pela sua esquerda, ou seja, x→a com x<a. Escrevemos
usando um "-".
Direita
Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ou
pela sua direita, ou seja, x→a com x>a. Escrevemos:
usando um "+".
Está ligada a noção de proximidade. Dados
uma função f: A → R e um ponto conveniente
a pertencendo aos Reais, para saber se o
valor a imagem f(x) se aproxima quando x se
aproxima de a .
O limite de f(x) para x a existe se, e somente se,
os limites laterais à direita a esquerda são
iguais, ou sejas:
Assíntotas
Assíntotas são retas fixas das quais
temos a função principal se
aproximando, mas nunca tocando.
Verticais
Nesse caso, temos uma função f(x) = 1/ (x -1 ). Essa função não pode
assumir o valor de x = 1 pois teríamos 1/0, ao aplicarmos os limites
laterais temos:
Horizontais
Para as assíntotas horizontais, testamos dois limites: um para x indo para
mais e outro para x indo para menos infinito. Se um ou os dois limites
derem um valor infinito teremos assíntota horizontal.
Não é necessário que os dois limites deem iguais a uma constante, só é
preciso que um deles dê. Se os dois limites derem constantes diferentes,
teremos duas assíntotas, uma de cada constante
Conceito
Importante no estudo de problemas concretos.
Utilizado para descrever o comportamento de
uma função à medida que o seu argumento se
aproxima de um determinado valor, assim como o
comportamento de uma sequência de números
reais, à medida que o índice (da sequência) vai
crescendo, tende para infinito.
lim x→a+ f(x) = f(a) e lim x→b− f(x) = f(b).
Limites podem ou não existir, caso ambos existam,
eles podem ou não coincidir. Mesmo quando
coincidirem , esse valor em comum pode ou não
ser igual a f(a) e pode até acontecer que a função f
nem esteja definida no valor a.
Limites Infinitos
As operações que envolvem ±∞ e
que possuem valores reais, ao
contrário das operações que
geram indeterminação.
Se f(x) = p(x)/q(x) onde q(x) = 0 então
lim x → a f(x) = ±∞
Nesse caso, o sinal do infinito é determinado pelo
sinal de p(a) e pela direção que p(a) → 0, ou seja,
se por valores maiores que zero será +∞ ou menos
que zero -∞.
Teorema
Limites NO infinito
O comportamento de h(x)=1/x, quando x
cresce arbitrariamente (x→ +∞ ) ou quando
x decresce arbitrariamente (x→ -∞).
Limx→ +∞ h(x) = 0
Limx → -∞ h(x) = 0
se uma constante estiver dividida por ±∞
(K / ±∞ = 0) seu resultante será 0;
se a constante tiver dividida por ±0
(K / ±0 = ±∞) seu resultado será ±∞
Teorema
(i) Dizemos que o limite de f(x) quando x se aproxima
de infinito é L se f(x) assume valores arbitrariamente
próximos de L, desde que x seja suficientemente
grande. Dizemos nesse caso que y = L é uma
assíntota horizontal do gráfico de f.
Se f(x) assume valores arbitrariamente
grandes em valor absoluto, com f(x) < 0,
desde que x seja suficientemente grande
(ii) Dizemos que o limite de f(x) quando x se
aproxima de infinito é infinito se f(x)
assume valores arbitrariamente grandes
desde que x seja suficientemente grande