Transporte e energia são
elementos básicos
daquilo que se denomina
infraestrutura econômica
A estrtura primordial construída em um
dado território, em função das
necessidades da sociedade que ele reside.
O Brasil enfrenta sérios desafios no que
se refere à logística, ou seja, o
planejamento e o controle do fluxo e do
armazenamento de matérias-primas e
produtos. Enormes congestionamentos
de veículos de transporte de cargas.
Isso é um exemplo do que alguns
expecialistas chamam de gargalos, ou
seja, fatores que configuram um
estrangulamento, um impedimento à
expansão ou ao desenvolvimento de
alguma atividade econômica.
No setor energético, o fornecimento de energia
elétrica vem igualmente preocupando analistas
e a sociedade brasileira, em particular após a
crise de fornecimento de energia que ficou
conhecida como "apagão", no ano de 2001.
Desde então, diversas interrupções no
fornecimento de eletricidade vêm afetando
algumas regiões do país.
A defasagem nos investimentos em
infraestrutura é parte do que os economistas
denominam Custo Brasil. O conceito de custo
Brasil designa o conjunto de dificuldades de
ordem econômica, burocrática, trabalhista,
de infraestrutura e de logística que encare os
produtos brasileiros no mercado
internacional em comparação com o de
outras nações, dificultando a competitividade
do país na escala mundial.
Energia
hidrelétrica
O volume de águas fluviais e o relevo conferem ao
Brasil elevado potencial hidrelétrico. O predominio
de climas equatoriais e tropicais propicia médias
pluviométricas elevadas, bem como a morfologia
do relevo, com grandes declives acidentados,
favorece o aproveitamento dos rios para a
produção de energia em nosso país.
Esse predominio da geração hidráulica de
eletrecidade garante ao Brasil forte presença
de fontes renováveis na composição de sua
matriz energética brasileira é de 40,4% (de
acordos com dados de 2014), contra apenas
13,2% na média mundial.
Outra característica importante do
predominio da geração hídrica é a
necessidade de uma extensa rede de
transmissão de eletrecidade, pois as usinas
hidrelétricas normalmente se encontram
em regiões distantes dos maiores centros
industriais.
As bacias hidrográficas dos rios, Amazonas, paraná e tocantins são
aquelas que apresentam o maior potencial hidrelétrico no país.
Região sudeste: onde se encontra a maior concentração industrial
do Brasil consome cerca de 63% do total da eletricidade produzida
no país, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, nessa ordem. A bacia
do Paraná, onde estão instaladas diversas usinas, concentra cerca de
70% do potencial hidrelétrico nacional.
No Nordeste, houve o plano de desenvolvimento regional
do governo federal na década de 1960, que visava
industrializar a região. Esse plano levou à ampliação da
Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso (que havia sido
inaugurada em 1954) e ao inicio da construção de outras
hidrelétricas na bacia do São Francisco: Apolônio Sales
(Moxotó), em Alagoas, bem como sobradinho, na Bahia, na
década de 1970.