Existe hoje um referencial que identifica cerca de 50 competências cruciais na profissão. Essas
competências dividem-se em 10 grandes grupos, sendo esses:
1) Organizar e estimular
situações de aprendizagem;
2) Gerar a progressão das
aprendizagens 3) Conceber
e fazer com que os
dispositivos de
diferenciação evoluam. 4)
Envolver os alunos em suas
aprendizagens e no
trabalho. 5) Trabalhar em
equipe. 6) Participar da
gestão da escola. 7)
Informar e envolver os pais.
8) Utilizar as novas
tecnologias. 9) Enfrentar os
deveres e os dilemas éticos
da profissão. 10) Gerar sua
própria formação contínua.
Essas competências não se
relacionam ao trabalho com
os alunos, mas à
capacidade de os
professores agirem como
um ator coletivo no sistema
e de direcionar o
movimento rumo à
profissionalização e à
prática reflexiva, assim
como para o domínio das
inovações.
Para formar professores mais competentes, aliando
uma postura reflexiva e uma forte implicação crítica
para o desenvolvimento da sociedade, é necessário
desenvolver a profissionalização do professor.
Os professores são capazes de aprender a partir da experiência, de refletir e de forjar na
prática as competências sem as quais não poderiam sobreviver em uma sala de aula.
Sendo assim, devemos proceder a uma transposição didática a partir das práticas reais,
reequilibrar nesse sentido os programas de formação dos professores, articular as
competências identificadas com uma verdadeira cultura básica nas ciências da educação e
desenvolvê-las em função de um procedimento clínico e reflexivo de formação em
alternância.
Isto é, ao nos preocuparmos com as competências, estaremos, acima de tudo, lutando
por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das práticas.
a profissionalização exige uma vontade comum dos
professores, dos diretores e dos políticos.