O espaço agrário e o ambiente rural brasileiro parte I
grande extensão territorial + recursos hídricos + localização na região tropical + novos recursos tecnológicos
um dos maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas do mundo na atualidade
Agricultura colonial e ocupação territorial
ocupação inicialmente por causa da extração, com fins comerciais, do pau-brasil
1530 - Coroa portuguesa introduziu o plantio da cana-de-açúcar
Extensos canaviais e engenhos de açúcar (Sesmaria)
para exportação
produzido próximo ao litoral
gênese do latifúndio no Brasil
Concentração de terras e conflitos fundiários
Lei de Terras
impedir que os escravos libertos, os imigrantes e os pequenos agricultores tivessem acesso à terra
grilagem
grileiros x posseiros
consequancia da modernização
Centro-sul
englobamento de sítios por fazendas
pequenos agricultores perderam suas terras
fazendas mecanizadas
êxodo rural
MST
concentração da população nas áreas próximas ao litoral
extensão pelo litoral
solo massapé
intensa utilização de mão de obra escrava
desenvolvimento da atividade pecuária
abastecer com alimentos e transporte a população dos grandes engenhos
estenderam-se principalmente pelas barrancas do Rio São Francisco.
a criação de gado foi “empurrada” para o interior, passando a seguir o eixo do rio.
usava o São Francisco como transporte
civilização do couro
Nordeste seco
vaqueiros
navegado por barcos rudimentares e depois por vapores
No século XVIII
atividade mineradora foi responsável pelo deslocamento das atividades econômicas para Minas Gerais
ampliação da pecuária e o plantio de culturas de subsistência
a cultura do algodão passou a ser plantada em algumas regiões do Nordeste
segunda metade do século XIX o café tornou-se o principal produto da economia brasileira
começou a ser plantado em terras do Rio de Janeiro depois em SP. No sec XX: Minas Gerais, Paraná e terras onde atualmente se localiza o Mato Grosso do Sul
A marcha do café
1790 a 1850
núcleo principal a região do Vale do Paraíba fluminense e paulista
expansão cafeeira ocorreu em áreas tropicais acidentadas e recobertas pela Mata Atlântica
Não havia a preocupação com a conservação dos solos
os cafezais transferiam-se para novas áreas e as antigas fazendas eram abandonadas
no prazo de poucas décadas, riqueza seguida de estagnação e abandono
barões possuíam como propriedade os escravos
As terras só passaram a ser consideradas mercadorias após 1850.
Lei de Terras
não ocupadas foram declaradas bem público
compra
preços elevados
financiar a vinda de imigrantes
Lei Eusébio de Queirós
1850
o café já havia penetrado o Planalto Ocidental paulista
expansão por meio da derrubada de matas
solo de terra roxa.
construção de ferrovias
fazia a descida da Serra do Mar
proibiu o tráfico negreiro para o Brasil
redução da oferta de escravos
extrema elevação de preços
1850-1950
núcleo principal áreas do centro-oeste do estado de São Paulo
trabalho dos imigrantes
italianos e espanhóis
parecimento de inúmeras novas cidades no Oeste paulista
cidade de São Paulo era o centro desses negócios
riqueza nas mãos dos fazendeiros; dos comerciantes, dos exportadores e dos banqueiros
economia cafeeira desse período apoiou-se sobre as relações de trabalho escravistas e imigrantes
As crises do café
Sec XIX: Crises de Superprodução
1929 - A grande crise
milhões de sacas de café tiveram de ser queimadas
fazendas famosas foram vendidas a baixos preços
economia cafeeira nunca mais seria a mesma e o café deixou de ser a locomotiva do Brasil.