No filo apresentado, encontra-se os bolores
verde-azulados, vermelhos e escuros que
estragam os alimentos, mas também pode-se
encontrar leveduras e os fungos comestíveis, as
trufas e morchelas.
Os ascomicetos podem ser encontrados nas
formas unicelular e multicelular. Suas hifas
possuem septos perfurados.
A reprodução assexuada é feita por conídios, esporos
assexuados formados no ápice de hifas modificadas, os
conidióforos. Os conidióforos não possuem esporângios
de forma que os conídios ficam expostos.
Na reprodução sexuada, com o encontro
de duas hifas haplóides distintas, ocorre
a plasmogamia e um novo conjunto de
hifas dicarióticas é formado.
As hifas dicarióticas formam um corpo de
frutificação chamado ascoma, que, no caso de ser
macroscópico, pode apresentar três formas:
apotécio, cleistotécio e peritécio.
No ascoma, na região do himênio, ocorrerá a cariogamia e
formação do zigoto nas células em forma de gancho, que
passam a ser chamadas ascos.
A meiose zigótica ocorre no asco (zigoto) e os quatro
esporos haplóides passam por uma divisão mitótica
gerando oito ascósporos, esporos sexuados,
internamente à parede do asco.
O maior grupo de fungos registrados no mundo
pertence aos ascomicetos com 64.163 espécies.
Reconhecem-se estes fungos pela importância
ecológica, ou econômica. São exímios
decompositores de matéria orgânica.
Fungos da
espécie Cookeina
tricholoma (Filo
Ascomycota)
sobre um tronco
de árvore.
Muitos destes fungos produzem enzimas e
diferentes metabólitos que são utilizados em
setores industriais, como o alimentício,
produzindo queijos e molhos; ou farmacêutico,
produzindo antibióticos, vitaminas, ácidos
orgânicos, etc.
No entanto, muitas espécies são
conhecidas como patógenos
devastadores de plantações
importantes à população; ou causando
doenças em animais, incluindo o
homem.