é causada pelo
acúmulo de
linfoblastos na
medula óssea
INCIDENCIA
a incidência é máxima entre os 3 e os 7
anos, com 75% dos casos ocorrendo
antes dos 6 anos
DIAGNÓSTICO
Presença de blastos no
sangue periférico e ou/
medula óssea
Trombocitopenia
ASPECTOS CLÍNICOS:
neutropenia
Trombocitopenia (equimoses espontâneas, púrpura, sangramento
gengival e menorragia)
Anemia
Nas leucemias agudas, existe um acumulo de progenitores ou precursores da linhagem linfoide ou
mieloide, celulas que recebem a denominação de blastos
TRATAMENTO
A quimioterapia da LLA divide-se em 4 fases: 1- Indução da Remissão( Predinisona + Incristina + L-Asparaginase ); 2- Consolidação da Remissão( Ciclofosfamida
+ Arabinosfdeo-C + Metrotexato) ; 3- Proflaxia do Sistema Nervoso Central (Metrotexato); 4- Manutenção (6-Mercaptopurina via oral diária + Metrotexate via
oral semanal até 3 anos).
Transplante de Medula óssea
De preferencia de irmão HLA compatível.
neoplasias malignas de
células hematológicas com
população neoplásica
"major"no sangue periférico.
DIVISÃO
crônica
aguda
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA
A LLC e a segunda leucemia mais comum (30% dos casos) e acomete
caracteristicamente a populagao idosa (> 60 anos), com uma predominancia 2:1 no
sexo masculino.
PATOGENESE E FISIOPATOLOGIA
Trata-se de uma neoplasia hematologica de curso indolente, cujo clone neoplasico e um linfocito B
maduro, porem, bloqueado em uma fase de diferenciaçao, que impede a sua transformaçao em
plasmocito, a celula produtora de anticorpos.
MANIFESTAÇOES CLINICOS E LABORATORIAIS
Depois da linfocitose, o achado mais comum e a adenomegalia cervical, presente em 2/3 dos
pacientes na apresentaçao da doença
A mononucleose infecciosa e a linfocitose infecciosa aguda podem levar a uma contagem de
linfocitos bastante alta, porem costumam acometer pessoas jovens, ao contrario da LLC, que
acomete idosos.
DIAGNÓSTICO
(1) Linfocitose > 10.000-15.000/mm3, mantida, com menos de 50% de linfocitos atipicos. (2) Mais de
30% de linfocitos na medula ossea.
Um terceiro criterio pode ser usado quando a linfometria estiver entre 5.000- 10.000/mm , que e a
identificacao dos linfocitos como monoclonais - imunofenotipagem. O encontro do marcador CD5
É caracteristico.
ESTADIAMENTO
O estadiamento da LLC e fundamental para que o hematologista possa traçar a melhor estrategia
terapeutica. Baseia-se no exame fisico e hemograma. Os elementos utilizados sao: (1)
linfadenopatia; (2), hepato-esplenomegalia; (3) anemia; (4) plaquetopenia
E0: Somente a linfocitose (sobrevida > 10 anos) E1: Presenca da linfadenopatia (sobrevida = 8
anos) E2: Presenca de hepatomegalia e/ou esplenomegalia (sobrevida = 6 anos) E3: Presença de
anemia nao-hemolitica, com Hg < 11 g/dL (sobrevida = 2 anos) E4: Presença de plaquetopenia <
100.000/mm3 (sobrevida = 2 anos)
TRATAMENTO
Os pacientes que apresentam-se no estagio 0 de Rai ou no estagio 1, com menos de tres cadeias de
linfonodos acometidas nao devem receber tratamento especifico, sendo apenas acompanhados e
observa- dos.
As indicacoes de se iniciar a terapia especifica sao: estagio 3 ou 4 de Rai, estagio 1 ou 2 na presenca
de sintomas constitucionais ou quando ha um aumento progressivo de um ou mais linfonodos. Uma
lifocitose superior a 100.000/mm3 pode tambem indicar o tratamento.
O objetivo principal da terapia e o aumento da sobre- vida, ja que nao ha chance de cura. A droga
mais utilizada e estudada no tratamento da LLC e o clorambucil, um agente alquilante.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
O diagnostico diferencial deve ser feito com as seguintes doencas: (1) LLC com esplenomegalia e
sem adenomegalia (2) Linfoma Esplenico com Linfocitos Vilosos (3) Leucemia Proiinfocitica Cronica
(4) Metaplasia Mieloide Agnogenica
LINFOMA
É um tipo de tumor nas células
sanguíneas que afeta as células
do sistema linfático que se
desenvolve no interior dos
glânglios
Possui duas subdivisões :
LInfomas de Hodgkin e
não Hodgkin
Linfoma Hodgkin
DIAGNÓSTICO
Biópsia de linfonodos
FDG-PET/TC de tórax,
abdome e pelve para
estadiamento
RM em caso de
sintomas
neurológicos
Algumas vezes,
biópsia da
medula óssea
Suspeitar de linfoma de Hodgkin nos
pacientes com linfadenopatias ou
adenopatias mediastinais indolores
detectadas ao exame físico ou em
radiografias do tórax de rotina.
ASPECTO CLINICO
hemograma pode
mostrar leve leucocitose
polimorfonuclear.
A linfocitopenia pode ser
precoce e é um fator de
mau prognóstico.
Há eosinofilia em 20%
dos pacientes e pode
ocorrer trombocitose.
Anemia, geralmente
microcítica, muitas vezes
se desenvolve com o
avanço da doença.
Pancitopenia é ocasionalmente
causada pela invasão da
medula óssea, em geral pelo
tipo esgotamento de linfócitos.
Pode haver hiperesplenismo
nos pacientes com
esplenomegalia acentuada.
Os níveis séricos elevados
da fosfatase alcalina
podem estar presentes
INCIDÊNCIA
Em certos lugares do mundo, cerca de
9.000 novos casos de linfoma de
Hodgkin são diagnosticados
anualmente. A proporção
homem:mulher é 1,4:1. O linfoma de
Hodgkin (LH) é raro antes dos 10 anos
de idade, sendo mais comum entre 15 e
40 anos de idade; um 2º aumento da
incidência ocorre nas pessoas com > 60
anos.
CAUSA
O linfoma de Hodgkin resulta
da transformação clonal das
células de origem da célula B,
dando origem às células de
Reed-Sternberg binucleadas
patognomônicas.
A causa é desconhecida, mas a
suscetibilidade genética e as associações
ambientais (p. ex., ocupação, como o
trabalho em madeira; história de
tratamento com fenitoína, rádio ou
quimioterapia; infecção pelo vírus
Epstein-Barr, Mycobacterium tuberculosis,
herpes-vírus 6, HIV) estão relacionadas.
TRATAMENTO
Quimioterapia
Radioterapia
Cirurgia
Às vezes transplante de
células-tronco hematopoiéticas
Linfoma Não Hodgkin
ASPECTO CLÍNICO
Anemia se apresenta inicialmente em cerca de 33% dos
pacientes e eventualmente se desenvolve na maioria. Pode ser
causada por sangramento devido ao linfoma GI, com ou sem
níveis baixos de plaquetas, hemólise decorrente de
hiperesplenismo ou anemia hemolítica com teste de Coombs
positivo; infiltração da medula óssea decorrente do linfoma;
supressão da medula por químio ou radioterapia.
Há comprometimento da pele em alguns linfomas não Hodgkin. O LNH de células B pode atingir o
couro cabeludo (LNH folicular) ou nos membros inferiores (grandes células), tipicamente causando
nódulos eritematosos ligeiramente elevados. No LNH de células T cutâneas, as lesões da pele podem
ser eritema difuso não palpável ou pápulas, placas ou tumores distintos.
Linfonodos aumentados de consistência elástica e
não coalescente que mais tarde coalescem
formando massas. Os linfonodos comprometidos
geralmente são indolores, diferentemente dos
linfonodos dolorosos que costumam cursar com as
infecções virais.
Em alguns pacientes o comprometimento linfonodal é
localizado, mas a maioria dos pacientes tem várias regiões
atingidas. O exame físico inicial deve procurar cuidadosamente
linfonodos nas cadeias cervicais, axilares, inguinais e femorais.
TRATAMENTO
Quimioterapia,
radioterapia ou
ambos
Imunoterapia com anticorpo
monoclonal anti-CD20, com
ou sem quimioterapia
Às vezes transplante de
células-tronco
hematopoiéticas
INCIDÊNCIA
Mais de 70.000 novos casos são diagnosticados por ano
em todas as faixas etárias. O LNH não é uma doença,
mas, em vez disso, uma categoria de câncer linfocitário
com alguns subgrupos divididos primordialmente em
tipo agressivo ou indolente. A incidência aumenta com a
idade (média de idade de 50 anos).
DIAGNÓSTICO
Linfadenopatia periférica assintomática
Em alguns pacientes, o aumento dos linfonodos mediastinais
e retroperitoneais causa sinais e sintomas de compressão.
Os mais importantes são:
Compressão da veia cava
superior (VCS): dispneia e edema
de face (síndrome da VCS)
Compressão da árvore
biliar externa: icterícia
Obstrução intestinal:
vômitos e obstipação
Interferência na drenagem linfática:
quilotórax ou ascite quilosa ou
linfedema de membro inferior