A palavra Ética provém do termo "Ethos" que
é a transliteração de um termo grego escrito
de duas matrizes diferentes.
Éthos (ήθος) - com "eta" inicial, vogal longa
(é) – hábitos, costumes (é o éthos social, as
tradições);
Êthos (έθος) - com "épsilon" inicial,
vogal breve (ê) - morada, caráter,
índole (onde reside o ‘eu real’).
Ethos como costume
Modo de ser dos membros de um grupo social que procede
da vivência comum dos princípios, valores, normas, leis e
hábitos que expressam a ideia de Bem Comum ou BEM
(universal) partilhada pelos membros de uma coletividade
(comunidade, povo, etnia, civilização etc.).
Ethos como hábito
Constância no agir de uma pessoa, por meio do qual
este incorpora à sua personalidade aquele ideal de
BEM (virtude) e o efetiva por meio de ações, sempre
perguntando pelo sentido delas.
Moral (do latim moralis "maneira, caráter,
comportamento próprio") é a diferenciação de intenções,
decisões e ações entre aquelas que são distinguidas como
próprias e as que são impróprias.
Ética Utilitarista de Stuart Mill
Para Mill, a ética se refere ao nosso modo de viver, maximizando o
prazer e minimizando a dor; e não só a nossa felicidade, mas a de
todas as pessoas que possam ser atingidas por nossa ação. E a
promoção do bem-estar deve ser imparcial, sem privilegiar
ninguém, nem mesmo a pessoa agente do ato ético.
"O credo que aceita a utilidade, ou o Princípio da Maior Felicidade,
como fundamento da moralidade, defende que as ações estão
certas na medida em que tendem a promover a felicidade, e
erradas na medida em que tendem a produzir' o reverso da
felicidade. Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência de dor;
por infelicidade, a dor e a privação de prazer." - Mill
A moral humana sempre foi alvo de curiosidade e
investigação. Foram vários os filósofos que propuseram
origens e desdobramentos dela. Há quem acredite que a moral
do homem tem origens biológicas, empíricas ou é inserida no
momento do nascimento.
Para Sócrates: Ética iria além do senso comum da sua época, o
corpo seria a prisão da alma, que é imutável e eterna. Existiria um
“bem em si” próprios da sabedoria da alma e que podem ser
rememorados pelo aprendizado.
Imannuel Kant
Segundo Kant, a moral é uma lei que manda agir de
acordo com o que a vontade quer que se torne uma lei
válida para todos.
Em outras palavras de Kant, cada indivíduo, portador de uma
boa vontade, saberia escolher, dentre suas regras particulares,
aquela que pudesse valer para todos os demais.
Kant pensava que a moralidade deriva a sua autoridade
apenas da razão. Só a razão determina se uma ação é boa ou
má, independentemente dos desejos que as pessoas
possam ter. Segundo Kant, quando agimos moralmente as
nossas ações são guiadas pela razão.