Compara o fazer artístico com o brincar da criança. Enfatiza que as lembranças infantis da vida do
escritor são os materiais que alicerçam sua obra. Tese de que a obra literária, como devaneio, é
uma continuação ou até mesmo um substituto do que foi o brincar infantil.
Interpretação dos sonhos 1900
Edipo Rei
Carta ao amigo Fliess 1897
Comunica na carta uma descoberta: o seu complexo que ele denominou de Édipo “Descobri,
também em meu próprio caso, o fenômeno de me apaixonar por mamãe e ter ciúmes de
papai, e agora o considero um acontecimento universal do inicio da infância, mesmo que não
ocorra tão cedo quanto nas crianças que se tornam histéricas”
Delírios e Sonhos na ‘Gradiva’ de Jensen 1907
Freud se refere aos escritores como preciosos aliados. Afirma que eles são capazes de saber
coisas com as quais nossa filosofia ainda não sonhou.
1914
Freud modestamente afirmava: “... não sou um conhecedor de arte,mas simplesmente um leigo
[..] São incapaz de apreciar corretamente muitos dos métodos utilizados e dos efeitos obtidos em
arte [...]
O estranho 1919
A visão de Freud ganha tonalidade ainda mais forte. O psicanalista investe o artista – e a sua obra – de
uma função insidiosa e mistificadora, papel contrário ao do psicanalista, que trabalharia pautando-se
nas forças das luzes para lançar a verdade.
Um estudo Autobiográfico de 1925
Compara o fazer artístico com a fabricação do sintoma e com a elaboração onírica. A função do fazer
artístico seria afastar uma realidade insatisfatória. De forma semelhante, a função do sintoma, da obra
de arte e do sonho seria a busca concomitante de amparo no mundo da imaginação
Mal-estar na civilização 1930
Propõe uma análise da cultura e nos dá uma noção confortável do fazer artístico. Para ele, naquele
momento, seria como uma ligeira e fugaz narcose, uma consolação fugidia diferente e distante da
prática psicanalítica que trabalha a serviço da realidade