Doença infecciosa de vias aéreas superiores mais
comum da infância. Crianças menores de cinco anos
podem ter de cinco a oito episódios por ano.
Etiologia
rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório (VSR),
parainfluenza, influenza, coxsackie, adenovírus. VSR e
adenovírus podem estar associados à evolução para IVIs.
Quadro
clínico
Congestão e obstrução
nasal
Febre baixa/ sensação de febre
Tosse seca/
espirros
Dor de
garganta
Mal estar
Evoulação
Lactentes
Inquietação, choro fácil, recusa alimentar,
vômitos, alteração do sono e dificuldade
respiratória por obstrução nasal
Correspondem a 75% das
faringoamigdalites agudas. São
comuns nos 2 ou 3 primeiros anos de
vida e menos frequentes após a
puberdade.
Etiologia
Rinovírus, adenovírus, herpes simples,
influenza e parainfluenza, coxsakie,
citomegalovírus, Epstein-Barr
Quadro
clínico
Dor de garganta/ Disfagia
Mialgia
Febre
baixa
Coriza/
Espirros
Exame Físico
Hiperemia da mucosa faríngea
Tonsilas aumentadas (não há
pus)
FARINGOAMIGDALITE ESTREPTOCÓCCICA
Infecção aguda da orofaringe, na maioria das vezes,
produzida por Streptococcus pyogenes do grupo A. Acomete
com maior frequência crianças após os cinco anos de vida,
mas pode ocorrer, não raramente, em menores de três anos.
Quadro
clínico
Início súbito
Febre alta
Dor de garganta
Prostração
Cefaléia
Calafrios
Vômitos e dor
abdominal
Na inspeção de orofaringe , há congestão intensa e aumento de
amígdalas, com presença de exsudato purulento e petéquias no
palato. Ainda pode estar presente adenite cervical bilateral
ESCARLATINA
Exantema áspero, macular e puntiforme, sinal de
Pastia, língua em framboesa e sinal de Filatov
Complicações
Febre
reumática
GNDE
Tratamento
Repouso no período
febril
Analgésico e antitérmico
Antibióticoterapia
Amoxicilina
Eritromicina estolato
Penicilia G benzatina
Cefalexina
Azitromicina
RINOSSINUSITE AGUDA
Complicações das
Iva's
Fatores
predisponentes
Infecção das vias aéreas superiores,
Rinite alérgica, Hipertrofia de
adenóides, Frequência a creches,
Poluição ambiental(fumo), Corpo
estranho, Natação, Desvio do septo
nasal, Pólipos nasais e tumores,
Imunodeficiências, Discinesiacíliar,
Refluxo gastroesofágico
Presença de líquido (efusão) preenchendo a
cavidade da orelha média sob pressão, com
início abrupto dos sinais e sintomas causados
pela inflamação dessa região. Mais comum
entre os três meses e três anos de idade.
Etiologia
S. pneumoniae, H. influenzae, M. catharralis,
S. pyogenes, S. aureus, E. coli,
Quadro clínico
Obstrução nasal/Coriza
Otalgia
Febre baixa
Irritabilidade/choro excessivo/dificuldade para sugar
Hipoacusia
Vômito/ diarreia
Meningismo
Diagnóstico
Otoscopia
Abaulamento moderado ou grave da MT
Otorréia não associada à otite externa
Protusão leve do tímpano e eritema intenso
Perda da mobilidade timpânica
Efusão da orelha média
Tratamento
Antibiótico + analgeisa
Complicações
LARINGITE
VIRAL/CRUPE
Inflamação da porção subglótica da
laringe. Acomete com maior freqüência
lactentes e pré-escolares.
Etiologia
+ comuns: Parainfluenza I e II, VSR
Adenovírus, influenza A e B, vírus do sarampo
Quadro
clíncio
Pródromos
Coriza/ Obstrução
nasal
Tosse
seca
Febre
baixa
Evolução
Tosse rouca, disfonia,
afonia ou choro rouco e
estridor inspiratório
Em casos de obstrução mais grave, surge estridor mais
intenso, tiragem supra-esternal, batimentos de asa do
nariz, estridor expiratório e agitação. Nos casos extremos,
além de intensa dispneia e agitação, surgem palidez,
cianose, torpor, convulsões, apnéia e morte.
Diagnóstico
Clínico
Rx cervical: sinal
torre de igreja
Tratamento
Epiglotite/supraepiglotite
Infecção bacteriana grave, de
rápida evolução, pode causar
obstrução das vias respiratórias
Etiologia
Haemophilus influenzae tipo B, EBHGA, de Lancefield
Quadro
clínico
Dor de garganta
Estridor
Rouquidão
Febre alta
Sialorréia
O paciente tende a adotar uma posição
inclinada para frente, ao mesmo tempo
em que estende o pescoço para trás