AS ESTRUTURAS ECONÔMICAS NA SOCIEDADE JUDAICA

Description

Mapa Mental sobre a vida de Jesus, seu ministério e todas as profecias relacionada ao messias.
Ricardo Nova
Mind Map by Ricardo Nova, updated more than 1 year ago More Less
Ginauto Goes
Created by Ginauto Goes about 7 years ago
Ricardo Nova
Copied by Ricardo Nova over 4 years ago
5
0

Resource summary

AS ESTRUTURAS ECONÔMICAS NA SOCIEDADE JUDAICA
  1. 3. O OPERARIADO
    1. Descrição
      1. No meio rural, diversas industrializações se faziam, em família. Aí se faz o pão e se fabrica o vinho. Industrializam- se, caseiramente, os figos e o leite. Artesãos especializados trabalham o ferro, a pedra, a madeira, a argila. E a família cultiva sua porção de terra.
        1. Na cidade, os ofícios se organizavam e dependiam da importância dos mercados. Algumas cidades são até especializadas
          1. Depois de Herodes, o Grande, a construção civil se desenvolveu muito, em Jerusalém. Por causa de sua posição geográfica, Jerusalém não era, certamente, bem favorecida sob o ponto de vista de mercado de trabalho. Mas tornou-se rica de empregos por causa de sua importância política no tempo de Herodes, o Grande, e por causa de sua importância religiosa.
            1. evolução técnica
              1. propriedade das oficinas
                1. organização das profissões
                  1. Valorização do trabalho manual
                    1. importância do templo
                2. 4. O INTERCÂMBIO
                  1. O transporte das mercadorias
                    1. O comércio se fazia, normalmente, por via marítima. Dor e Jafa eram portos bastante modestos. Cesaréia (obra
                      1. As vias terrestres
                        1. O jumento era o meio mais comumente usado para o transporte de mercadorias. Camelo e cavalo eram pouco utilizados pelos judeus. A carroça era raramente empregada!
                        2. Segurança.
                          1. Nunca se viajava sozinho. Os comerciantes até pagavam um tributo aos chefes de bando para conduzirem tranqüilamente suas mercadorias, até mesmo assegurando o serviço de um bandido contra o outro.
                        3. A moeda
                          1. Na época de Jesus, ainda se praticava a troca nas pérmutas locais. Só as peças de bronze que os romanos permitiam aos judeus cunhar na Judéia eram de uso corrente.
                          2. O comércio
                            1. Comércio local
                              1. mercados e feiras permitiam aos produtores a venda de suas mercadorias. Fiscais, designados pelas assembléias locais, impediam a subida exagerada de preços e velavam sobre as medidas falsas. Vendedores ambulantes passavam de cidade em cidade e se reuniam para as festas. Os artesãos e os lojistas tinham suas barracas, na rua de sua profissão.
                              2. A importação-exportaçào
                                1. Podem-se indicar importações vindas da Grécia (uma porta do templo era de bronze de Corinto), do Líbano (madeiras, pratos e taças de Sídon, peixes e púrpura de Tiro, escravos sírios passados por Tiro), de Babilônia (tecidos preciosos e especiarias), das índias ( tecidos), da Arábia ( aromas, pedras preciosas, çobre, ouro e ferro), do Egito (trigo). Verdadeiros representantes judeus
                            2. 1 . A propriedade Privada
                              1. A terra pertence a Deus. Esta convicção, no entanto, não dispensa os homens de se organizarem. O sistema de Israel passou de nômades do deserto para o clã sedentário, proprietário de um quinhão de terreno.
                                1. A estrutura patriarcal e as leis sobre troca de mulheres visavam a favorecer a conservação dos bens. Só os filhos de sexo masculino tinham direito à herança. Uma dupla parte cabia ao mais velho. Parece provável que as terras ou ficavam todas com o mais velho ou permaneciam sem divisão. As filhas que herdavam, quando não havia descendentes masculinos, deviam se casar no clã.
                              2. 2. AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS
                                1. A agricultura
                                  1. Cultura de cereais
                                    1. Cultura do linho e do cânhamo na Galiléia
                                      1. Frutas: uvas, olivas, figos, tâmaras, romãs
                                        1. Legumes: entre outros, citam-se alface e o grão-de-bico
                                        2. A pecuária
                                          1. Gado de grande porte
                                            1. os bezerros da planície costeira de Saron e os bois da Transjordânia eram célebres
                                            2. O gado miúdo
                                              1. encontravam-se rebanhos de ovelhas e cabras, sobretudo nos montes da Judéia.
                                              2. Aves
                                                1. Galinhas e pombos nas montanhas da Judéia
                                              3. A pesca
                                                1. O peixe tinha maior importância que a carne para a alimentação do povo em geral.
                                              4. 5. OS IMPOSTOS
                                                1. Herodes, o Grande (37-4 aC), tinha implantado um regime de terror fiscal. A administração fiscal dos romarios se revelou de grande criatividade para descobrir novos objetivos sujeitos a taxas regulares e extraordinárias.
                                                  1. Os impostos romanos
                                                    1. A situação na Judéia sob os governadores era mais ou menos a seguinte:
                                                      1. Os impostos diretos eram recebidos por agentes do fisco imperial e comportavam duas formas: o imposto de terra que atingia todos os produtores, especialmente os 2 - Jesus e as estruturas dô seu tempo. proprietários
                                                        1. Os impostos indiretos eram recebidos sob diversas formas. Direitos de alfândega, impostos de barreira em certas pontes e váus, em certas encruzilhadas de grandes estradas, nas entradas de cidades e mercados.
                                                      2. OS impostos judaicos
                                                        1. O imposto do templo
                                                          1. Era uma verdadeira renda ou tributação do culto, destinada à manutenção do santuário e às despesas dos sacerdotes em serviço. Era um dever de todo israelita maior de 13 anos.
                                                          2. O primeiro dízimo
                                                            1. Representava a décima parte de todo produto da terra e de toda compra de produto agropecuário, “pois Javé é proprietário da terra” . Os sacerdotes cobravam-no, estritamente, e encarregavam os levitas de recebê-lo. Exigiam que a menor coisa fosse taxada com o dízimo.
                                                            2. O segundo dízimo
                                                              1. verificava-se no primeiro, no segundo, no quarto e no quinto ano de uma semana de anos. E consistia no dízimo dos produtos da terra e do gado.
                                                              2. O terceiro dízimo ou dízimo dos pobres
                                                                1. realizava-se no terceiro e sexto anos de uma semana de anos. Substituía o segundo dízimo, nestes anos, e devia ser distribuído aos órfãos, às viúvas e aos prosélitos, em Jerusalém.
                                                                2. As rendas do quarto ano
                                                                  1. Em Israel, não se devia colher frutos durante os três primeiros anos. A colheita do quarto ano de produção era consagrada a Javé.
                                                            3. 6. A BENEFICÊNCIA
                                                              1. Na sociedade judaica do século I, a beneficência voluntária e as prescrições da Lei protegiam os pobres. A aplicação da Lei dependia muito do fervor individual.
                                                                1. Leis em favor dos pobres
                                                                  1. Em princípio, no ano sabático, as dívidas eram anuladas. Na realidade, havia uma cláusula, introduzida por Hillel, que dispensava esta obrigação. O terceiro dízimo era para ajudar os pobres.
                                                                  2. A esmola individual
                                                                    1. “ Muitas esmolas, muita paz” , sentenciava Hillel. A esmola era recomendada ao pobre peregrino, especialmente, quando estava a caminho de Jerusalém.
                                                                    2. As instituições públicas de beneficência
                                                                      1. A Qüppah ou cesto dos pobres era distribuído, cada semana, em Jerusalém: alimentos e roupas.
                                                                        1. O Tamhüy ou “ prato dos pobres”
                                                                    3. 7. CLASSIFICAÇÃO SOCIAL EM FUNÇÃO DA RIQUEZA
                                                                      1. Judeus medianamente favorecidos
                                                                        1. Esta categoria se compunha, sobretudo em Jerusalém, de artesãos proprietários de oficinas e casas de comércio. De todos os que viviam do afluxo de peregrinos. De sacerdotes que não se contentavam com as rendas do templo e exerciam profissões lucrativas.
                                                                        2. Os pobres
                                                                          1. Diaristas
                                                                            1. que recebem um denário e alimento, por dia, mas não sabem, hoje, o que o amanhã lhes reserva.
                                                                            2. Escravos judeus
                                                                              1. Reduzidos à escravidão por causa de um roubo ou por decisão voluntária para saldar uma dívida. A duração da escravidão é para eles, rio máximo, de seis anos. No sétimo ano, devem ser libertados.
                                                                              2. Escravos pagãos
                                                                                1. Comprados por famílias ricas. Sua libertação depende da boa vontade do patrão, salvo em certas faltas, como a mutilação do escravo.
                                                                                2. Alguns são assistidos
                                                                                  1. Dentre eles, o Mendigo e o Escriba
                                                                                3. Os ricos
                                                                                  1. Inicialmente, a corte de Herodes Antipas, na Galiléia, com sua criadagem, seus funcionários e oficiais, com parentes e amigos. Os outros representantes da população rica são os grandes negociantes de trigo, de vinho, de óleo, de madeira que tinham, em Jerusalém, importantes depósitos e que eram membros do conselho. Ricos são também os grandes proprietários de terra. E & nobreza sacerdotal que recebe rendimentos regulares, tirados do tesouro do templo, que possui terras e que, provavelmente, comercializa animais para os sacrifícios no templo e que explora os sacerdotes comuns.
                                                                                4. 8. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E FINANCEIRA DO TEMPLO
                                                                                  1. Depois do exílio, pouco a pouco, o poder da aristocracia sacerdotal substituiu o poder real. Mas não se modificou o modo de produção da Palestina. Tudo, no templo, desfrutava de considerável sacralização.
                                                                                    1. As receitas
                                                                                      1. A didracma, os dízimos, as partes sacerdotais tiradas, antecipadamente, dos sacrifícios, os resultados do comércio de animais consagrados ao altar, as ofertas regulares de certas famílias, os donativos de peregrinos vindos de todo mundo romano
                                                                                      2. Suas despe
                                                                                        1. As rendas dos chefes dos sacerdotes, certos gastos do culto público, os pagamentos pelos trabalhos no templo e certas despesas públicas, sobretudo, com a beneficência. Seu papel de cofre para fundos públicos e privados: segundo Flávio Josefo, o tesouro do templo sempre suscitou a cobiça dos conquistadores e ocupantes.
                                                                                        2. A administração sacerdotal destes fundos
                                                                                          1. Os três grandes tesoureiros saíam de famílias sacerdotais aparentadas com o sumo sacerdote.
                                                                                      Show full summary Hide full summary

                                                                                      Similar

                                                                                      Tipos de numeros
                                                                                      Gustavo Belo
                                                                                      Motivos de Oração
                                                                                      Victor Mikael
                                                                                      PROVÉRBIOS (Livro Bíblico 20)
                                                                                      Otaviano Braga
                                                                                      Mapa mental da Bíblia
                                                                                      Diego Mélo
                                                                                      NO - Conjuntos Numéricos
                                                                                      linmoniz
                                                                                      Bioestatistica
                                                                                      Matheus Mendes8845
                                                                                      Evangelhos - II
                                                                                      Wérica Couto
                                                                                      Vanessa Mapa Mental Matemático
                                                                                      Nessa Braga
                                                                                      Números e dias da semana - Coreano
                                                                                      Gustavo Balducci
                                                                                      QUARTA PARTE: PENTAGRAMA: ENERGIA, RAIOS E NATUREZA
                                                                                      Maria Olivia