SÉCULO XIX - DIFICULDADE CULTURAL E
POLÍTICA PARA AS DINASTIAS
Revolução filológica-lexicográfica
Movimentos
nacionalistas
intra-europeus
hipertrofia do Estado
Na Europa a legitimidade, nada tinha a ver
com a sacralidade
Devido ao capitalismo,
ceticismo e ciência
crescentes
PRINCIPAIS DINASTIAS
Romanovs,
Habsburgos,
Hanoverianos
Bourbons, Hohenzollerns e os Wittelsbachs
Línguas vulgares como língua de estado
A revolução lexicográfica criou e gradativamente disseminou a
convicção de que as línguas eram propriedades pesoal de grupos
específicos. (ideia de nacional)
Caso Áustria-Hungria
José II mudou de latim
para o alemão
Motivo rica cultura e literatura
minoria respeitável
em todas as
províncias
Gerou contenda entre os súditos que viam preferência aos servos alemães
Com o passar do tempo os dinastas se viam propensos a uma identificação nacional.
Os Romanovs se viam grão-russos
Os Hanoverianos que
eram ingleses
Com isso, houve uma manobra, através da naturalização, chamada por Seton Watson de "Nacionalismos oficiais -
fusão de nação com manutenção do poder dinástico que surgiu como reação aos movimentos nacionais populares.
Caso ROMANOV,
Invasão de Napoleão
Conde Sergei Uvarov 1832
Princípio da Autoridade, da
Ortodoxia e da Nacionalidade
Ministro da
Educação
A língua russa em
todas as escolas
Caso INDIANO
Só se tornou britânica, 20 anos depois da
ascenção da Rainha Victoria ao trono
Thomas B. Macaulay criou um sistema eficaz
para educar na cultura inglesa.
anglicanismo frente à religiosidade indiana
Caso JAPONÊS
compatível com o caso de Uvarov - a autocracia japoesa
defendia a autocraica, ortoxia e a nacionalidade
caso da HUNGRIA
Dupla monarquia
Em conclusão, em meados do século XIX, desenvolveu-se o que Seton-Watson denomina "nacionalismos oficiais" no interior da Europa. Esses
nacionalismos eram historicamente impossíveis antes do aparecimento dos nacionalismos linguisticos populares, pois, no fundo foram reações de
grupos de poder, primordialmente, mas não exclusivamente , dinásticos e aristocráticos - ameaçados de exclusão, ou de magrinalização, nas
comunidades imaginadas populares.