Foi um grande acordo econômico, político e nacional que regulou a lógica de
poder durante quase toda a Primeira República
Se caracteriza pela união de São Paulo, que produzia café, e de Minas Gerais, que
produzia leite
Com o objetivo de dominar a política nacional
Algumas críticas sobre esse conceito surgiram
Umas delas foi que o nome em si não fazia sentido, pois MG era o segundo maior
produtor de café
Além disso, a alternância entre um presidente paulista e um mineiro não se deu na maior
parte das vezes
A política do café com leite só teve seu início após o período da República
da Espada, oficialmente
A união de MG e SP dava-se muito mais pela junção de interesses no nome de um mesmo
candidato que mantivesse a política oligárquica e os interesses dos fazendeiros de café
Para viabilizar a relação entre os estados e o governo federal, no governo
de Campos Sales , foi criada a "Política dos Governadores
Que buscava evitar os conflitos que caracterizavam o início da República
O "Coronelismo" era uma prática sociopolítica característica desse período
Era quando os "Coronéis" exerciam o poder local sobre as camadas inferiores
da sociedade para garantir votos em troca de favores
O voto aberto e as fraudes deram força à
estrutura oligárquica de dominação política
O chamado "voto de cabresto" era um mecanismo de controle político
abusivo, no qual se comprava votos para tal candidato