Focando principalmente nos aspectos da
natureza, eram chamados de “filósofos da
physis” ou "filósofos da natureza".
Foram eles os responsáveis pela transição da consciência
mítica para a consciência filosófica. Assim, buscaram dar
uma explicação racional para a origem de todas as
coisas.
A filosofia pré-socrática tem seu fim com a mudança do
pensamento que tinha como foco a natureza. Com a
intensificação da vida pública, as atenções dos filósofos passaram
a se relacionar com a vida pública e a atividade humana.
Para o filósofo grego Heráclito, o primeiro a usar o termo "logos" no contexto filosófico, logos era o conceito
responsável por prover a conexão entre o discurso racional e a estrutura racional do mundo. Heráclito sugere
a existência do logos como uma entidade universal independente. No entanto, o que a palavra "logos"
significava em seu uso ainda não é claro, hipóteses são levantadas no sentido de identificar logos com
"razão" ou "explicação", no sentido de uma lei universal, ou mesmo como significando simplesmente
"sabedoria". Defendeu que todas as coisas vem a ser de acordo com o logos e, embora as pessoas vivam
como se tivessem seu próprio entendimento privado, o logos é comum e uno.