Filósofo, físico e matemático racionalista francês, reconhecido
sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência,
mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a
fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria
analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por
fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.
Muitos especialistas afirmam que, a partir
de Descartes, inaugurou-se o racionalismo
da Idade Moderna.
Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas
Britânicas um movimento filosófico que,
de certa forma, seria o seu oposto - o
empirismo, com John Locke e David Hume
Descartes viu que os "costumes", a história de um
povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma
como as pessoas veem e pensam aquilo em que
acreditam.
Racionalismo cartesiano: nossos sentidos nos
enganam, logo, não podem nos fornecer a
verdade por meio da experimentação.
O método cartesiano
rompe com o aristotelismo
e a escolástica.
Só pode existir algo se sua existência puder ser provada,
através de uma dúvida hiperbólica (dúvida acerca da própria
existência). Por meio de um processo eliminatório, Descartes
chega à sua célebre conclusão: penso, logo existo. Ele tem
certeza de sua existência, pois do contrário não estaria
pensando
Tal método buscava uma verdade absoluta e universal. A dúvida era a única certeza
Dualismo cartesiano: realidade
dividida em mente e matéria
Em “O Tratado do Mundo”, uma obra de física, Descartes aborda a
tese do heliocentrismo. Porém, em 1633 abandona o plano de
publicá-la, devido à condenação de Galileu pela Inquisição.