No Brasil, o Simbolismo surgiu após a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República
(1889). Nesse contexto, havia a miséria dos escravos libertos, um problema social e étnico que se
estenderia pelas gerações afora, além dos conflitos políticos ocasionados pela ditadura empreendida
por Floriano Peixoto (1839-1895), que durou de 1891 a 1894. Além do mais, no Nordeste, os problemas
sociais relacionados à seca levaram à Guerra de Canudos (1896-1897).
Fuga da Realidade
Antagonismo ao parnasianismo
Assim, as obras desse estilo não tinham a preocupação estética e com a perfeição dos parágrafos
como as obras parnasianas.
Aliteração
Uma das figuras de linguagem representada pela repetição de um mesmo fonema consonantal.
Autores
Alberto Guerra Vidal
Batista Cepelos
Juvêncio de Araújo Figueiredo
No Mundo
O Simbolismo surgiu na França, com a publicação do livro As flores do mal (1857), de Charles Baudelaire
(1821-1867). De maneira geral, possui as seguintes características: misticismo, musicalidade, rigor
formal, uso de reticências, valorização do mistério, maiúscula alegorizante e sinestesia. Seus autores
duvidavam da razão e da realidade concreta; por isso, buscavam, por meio dos sentidos, atingir o plano
das essências.
Subjetividade
Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja, como ele "instala" a sua opinião
ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo),
resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e
valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva.
Sinestesia
É uma figura de linguagem que consiste na união de termos que expressam diferentes percepções
sensoriais.
Autores
Cruz e Sousa
Alphonsus de Guimaraens
Características
Oposição ao racionalismo, materialismo e cientificismo, Negação
dos valores do realismo e naturalismo.