Na Europa cerca de 20,2 milhões eram proprietários de terra e tinham como mão de obra o núcleo
familiar. Restavam, portanto, apenas 2 milhões de empregos para outras categorias, contratadas de
forma permanente ou temporária. Sendo economistas a tendência é a agricultura familiar ser
eliminada, mas a agricultura familiar ainda continua forte na Europa.
Predomínio de pequenas propriedades
Em 2013, havia aproximadamente 10,8 milhões de propriedades rurais na União Europeia, das quais 8,4
milhões ocupavam áreas inferiores a 10 hectares. Embora numerosas, as pequenas propriedades
ocupavam apenas 13% das terras utilizadas para agricultura em toda a União Europeia – em medida de
área, representavam 21,5 milhões dos 174,4 milhões de hectares utilizados como terras agrícolas.
Portanto, podemos concluir que as médias e grandes propriedades representavam apenas 20% das
unidades produtivas, mas concentravam a maior parte das terras agrícolas: 87% da área total. Esses
dados indicam que ocorre no continente uma concentração das terras nas mãos de um pequeno
número de agricultores.
Redução do uso de mão de obra rural
A redução do uso de mão de obra no campo está diretamente relacionada ao seu grau de mecanização.
Quanto maior a mecanização rural, menor o uso de mão de obra no campo. Grande parte dos países
europeus tem uma parcela muito pequena da População Economicamente Ativa (PEA) empregada no
campo, inferior a 10%.
Alta
mecanização
Existem muitas formas de mecanização rural, sendo a mais comum o uso de tratores e colheitadeiras.
Desde o início do século XX, o continente europeu vem aumentando o uso da mecanização rural. Por
isso, atualmente, alguns de seus países estão entre os mais mecanizados do mundo, embora nem
todas as sociedades europeias consigam acompanhar esse desenvolvimento.
Produção comercial intensiva
Ela necessita de alta tecnologia e de um mercado consumidor de alto poder aquisitivo. Em muitas
regiões da Europa essa é a forma de produção mais comum, mas isso não significa que a
produtividade dos trabalhadores e a das propriedades sejam similares entre os países. Uma boa
forma de avaliar as diferenças é calcular a produtividade média dos agricultores, obtida pelo valor
gerado anualmente pelo seu trabalho.