POBREZA:HISTÓRICA E VINCULADA AO SURGIMENTO DAS GRANDES CIDADES
Mapa da exclusão social
Conceitos de exclusão social
Annotations:
A
condição
de exclusão é definida
“como
a daquele que está ‘sem lugar no mundo’, totalmente desvinculado ou com
vínculos tão
frágeis e rápidos
que
não constituem uma unidade social de pertencimento.
Segundo
Lavinas (2003):
a
noção de exclusão remete
ao fracasso.
Implica considerar, aspectos subjetivos e que mobilizam sentimentos de rejeição, perda
de identidade,
falência dos
laços comunitários e sociais, resultando numa retração das redes de
sociabilidade,
com quebra dos mecanismos de solidariedade e reciprocidade.
A
tônica
da
exclusão é
dada pelo empobrecimento das relações sociais e redes de solidariedade.
(perde a noção de materialidade, vira um fenômeno subjetivo)
ESTADO NEOLIBERAL
Annotations:
A
Constituição Federal
de 1988, que assumiu as
políticas de
assistência social, previdência e saúde, enquanto políticas públicas e mudou
radicalmente a
concepção vigente no país por meio da garantia de uma Seguridade
Social pública.
PORÉM...
A
lógica neoliberal tem em sua tônica a privatização dos serviços públicos, o
repasse de responsabilidades para a sociedade e para o próprio usuário das políticas, através
de um individualismo marcante que culpabiliza os
indivíduos por sua condição de precariedade e vulnerabilidade.
POLÍTICAS PÚBLICAS
QUEDA NO INVESTIMENTO
MINÍMO PARA O SOCIAL E MÁXIMO PARA A ECONOMIA
SEGURIDADE SOCIAL
QUESTÃO SOCIAL
POBREZA
Annotations:
Décadas 50 e 70 do século XX:
O
fenômeno da pobreza no Brasil era associado à noção de marginalidade, onde Fassin faz
uma distinção entre as correntes culturalista e
estruturalista.
A culturalista
estaria voltada para os traços psicossociais dos indivíduos, o que gerou a
"cultura da pobreza”, o que acarretou em uma divisão dos pobres que
mereciam ajuda e os que não mereciam, pois a este grupo a pobreza era associada
única e exclusivamente ao seu comportamento.
A
mais aceita e difundida no Brasil foi a concepção estruturalista, que caracterizava a pobreza “como realidade
estrutural ligada às contradições do sistema capitalista” (FASSIN, 1996, apud
PEREIRA, 2011).
Década
de 1990:
A
noção de
marginalidade foi deixada de lado pela maioria dos autores em favor da
expressão exclusão
social. A noção de exclusão social ganhou relevo nas reportagens, nas
Organizações
Não Governamentais (ONGs) com ação voltada para esta questão, nos
partidos políticos
e governos.
Inicialmente:
abordagem influenciada pelos pesquisadores franceses
Tratam
a questão
como um fenômeno novo em seu significado
e relacionado à ruptura de laços sociais e fator de uma crise nos fundamentos da sociedade, já
presente ou em vias de acontecer.
Os autores
franceses enfatizam as desvinculações com o trabalho, multiplicadas
pelo crescente desemprego que marca a
contemporaneidade.
Como
expoente desta vertente podemos citar Castel (1998).
EXCLUSÃO SOCIAL
Annotations:
Escorel
(1999) aponta que:
A desvinculação dos
indivíduos excluídos
não se traduz no não pertencimento a grupos sociais e na não
participação nas
dimensões sociais da vida humana.
A
condição
de exclusão é definida
“como
a daquele que está ‘sem lugar no mundo’, totalmente desvinculado ou com
vínculos tão
frágeis e rápidos
que
não constituem uma unidade social de pertencimento.
Segundo
Lavinas (2003):
a
noção de exclusão remete
ao fracasso.
Implica considerar, aspectos subjetivos e que mobilizam sentimentos de rejeição, perda
de identidade,
falência dos
laços comunitários e sociais, resultando numa retração das redes de
sociabilidade,
com quebra dos mecanismos de solidariedade e reciprocidade.
A
tônica
da
exclusão é
dada pelo empobrecimento das relações sociais e redes de solidariedade.
(perde a noção de materialidade, vira um fenômeno subjetivo)