Materiais: Hidróxido de cálcio PA ou MTA + Cimento de hidróxido de cálcio + CIV ou restauração
Polpa assintomática
Pequenas exposições
Polpas jovens e
hígidas
Hemostasia fácil e
rápido
Exposição acidental da polpa
Indireto
Materiais : CIV, Cimento de hidróxido de cálcio
Remoção parcial dentina cariada
Polpa não deve ter danos
LESÃO À POLPA
Tratamentos mais radicais como a
pulpotomia e pulpectomia são
indicados para manter esses dentes,
mesmo não vitais, na cavidade oral.
Passo a passo
pulpotomia e
pulpectomia
Exame clínico: anamnese, exame físico, testes
Exame complementar: Radiografia inicial
Diagnóstico da polpa: normal, vital (reversível e irreversível) e não vital
Bochecho com digluconato de clorexidina 0,12%
Anestesia tópica + infiltrativa + complemento
Ampliação da cavidade (broca 329 ou 330) e remoção do tecido cariado
(broca esférica baixa rotação)
Antissepsia do campo operatório com
digluconato de clorexidina 0,12%
Abertura (broca 330), remoção do teto da câmara
(broca 331L ou endo Z)
Amputação da polpa coronária na altura da
entrada dos canais (curetas de haste longa)
Tratamento eleito: PULPOTOMIA ou
PULPECTOMIA
Passo a passo: PULPECTOMIA
a) Irrigação e limpeza da câmara com tergentol-furacin
b) Localização da entrada dos canais com a lima Hedstroem
c) Com a espátula 1, colocar Endo PTC na câmara e gotejar sobre ele Líquido de Dankin,
notar efervescência
d) Instrumentação: (2/3 dos condutos) limas 21mm Hedstroem, movimentos rotatórios de 1/4 de volta
sentido horário. Utilizar lima inicial e prosseguir 2 números acima.
e) Cada troca de lima e ao final irrigar com Líquido de Dakin e aspirar
f) Irrigação final com tergentol-furacin, secar os condutos, cones de papel estéril, um calibre
menor da última lima usada
g) Obturação dos canais com PASTA TRÍPLICE (Guedes-Pinto: Rifocort+PMCC+iodofórmio),
com lima inicial ou broca lêntulo
h) Pressionar material obturador na entrada do conduto, com bolinha de algodão
estéril para condensar
i) Acomodação de cimento OZE como sub base sobre o assoalho pulpar e entrada dos condutos
j) Acomodação de cimento de fosfato de zinco/CIV como base para restauração
k) Restauração do dente: RC, CIV, AA, coroa de aço ou prótese
l) Rx final, acompanhamento a cada 6 meses até 2 anos ou esfoliação do dente
Passo a passo: PULPOTOMIA
a) Irrigação abundante e delicada com soro fisiológico para a
limpeza da câmara pulpar e aspiração
b) Secagem da câmara pulpar com bolinhas de algodão estéril
c) Aplicação do formocresol diluído 1:5 sobre os filetes pulpares com
bolinhas de algodão estéril, por 5min / otosporin + hidróxido de
cálcio / MTA
d) Acomodação de cimento OZE como sub-base sobre o assoalho
pulpar e entrada dos condutos
e) Acomodação de cimento de fosfato de zinco/CIV como base para
restauração
f) Restauração do dente: RC, CIV, AA, coroa de aço ou prótese
g) Rx final, acompanhamento a cada 6meses até 2 anos ou
esfoliação do dente
Isolamento absoluto
CASOS DE PULPECTOMIA
Diagnóstico
Necrose pulpar
Ausência
sensibilidade
Alteração de cor
Abcesso/fístula
Polpa
Sangramento:
Ausente
Abundante
Escuro
Dor espontânea
Consistência liquefeita/fibrosa
Contra indicações:
Crianças não cooperadoras
Lesões com envolvimento do saco folicular
Rizólise avançada
Lesões de cárie invadindo o espaço biológico/ assoalho da câmara pulpar
Mobilidade não fisiológica
Grande destruição coronária, impossibilitando reabilitação
Indicações:
Remoção tc.
cariado
Abertura
coronária
Desgaste
compensatório
Instrumentação
Irrigação
Sensibilidade à palpação e percussão
Dor espontânea que não cessa com analgésicos
Dor intermitente/persistente, exacerbada pelo frio ou calor
Definição:
Neste procedimento é feita a remoção total da
polpa dental, realiza-se preparos
químico-mecânicos dos canais radiculares e
obturação dos mesmo. A finalidade deste
tratamento é a manutenção de espaço e
reabilitar morfofuncionalmente de dentes
CASOS DE PULPOTOMIA
Contra indicações:
Pacientes imunossuprimidos
Presença de lesões, reabsorções radiculares (1/3 raiz intacta)
Sensibilidade a percussão vertical e/ou mobilidade
Espessamento do lig. periodontal
Fístula ou abcesso dentoalveolar
Dificuldade de hemostasia após amputação
Dor espontânea
Diagnóstico
Polpa consistente e resistente ao corte
Fácil hemostasia
Sem infecção
Sangue vivo
Dor provocada
Indicações:
Ausência de dor espontânea
Hemorragia controlável
Exposição por cárie ou mecânica de maior extensão
Definição:
Procedimento no qual de amputa a polpa coronária
e trata o remanescente radicular com
medicamentos que permitam controlar a
inflamação, mantendo a vitalidade pulpar e para
que haja manutenção do dente no arco dental até
que ocorra a sua esfoliação natural