Valorizava a fé como instrumento de
conhecimento. Para explicar tal
conhecimento, ele reconhece a
participação dos sentidos e do
intelecto.
O conhecimento para
Aquino, começa pelo
contato com coisas
concretas, passa pelos
sentidos internos da
fantasia e por fim a
apreensão de formas
abstratas.
Na relação de corpo e
alma, ele retoma a ideia de
Aristóteles sobre a união
entre matéria prima e
forma substancial ''a alma
é a forma substancial do
corpo''.
Quando a alma se separa do corpo após a
morte, a união se desfaz, trazendo a verdade
teológica da imortalidade da alma, porque a
a natureza espirital da alma deriva do fato de
ter sido criada por Deus, o que garante sua
capacidade de substituir separadamente do
corpo.
Sua ética baseada na ideia de bem,
felicidade e distinção entre os
bens que devem ser desprezados e
aqueles que devem ser
valorizados.
Na visão cristã, Aquino diz
que Deus é a origem e o fim,
sendo assim, com o auxílio
da graça, fé e auxilio da
revelação, uma maior
felicidade pode ser
alcançada.
Há casos que os preceitos
não são cumpridos pelo ato
da própria vontade, sendo
assim trazendo o
impedimento de desfrutar
da natureza sobrenatural
de seu destino, ou seja o
conhecimento de Deus
como é em si mesmo.
De ponto de vista
político, seu tema era o
melhor governo e a
natureza do poder e das
leis.
A ampliação das discussões sobre o
direito internacional (relação entre
vários estados para garantir a paz) foi
uma forte característica em seu ponto
de vista político.
Sua política levando em
conta a religiosidade diz
que o Estado conduz o ser
humano até certo ponto,
quando então é necessário
o auxilio da Igreja Católica,
por meio no qual o ser
humano chega na felicidade
eterna.
As 5 vias criadas para justificar a existência de
Deus são baseadas na obra Metafísica de
Aristóteles (explica o movimento do mundo
pela existência necessária de uma causa
primária), mas modificadas de forma que diz
com que Deus age sobre suas criaturas. É
Considerado também um conhecimento natural
de Deus.
A primeira via: Movimento.
Tudo que se move, deve ser
movido por outro, pois nada
se move por si mesmo, é
necessário existir um motor
que move todas as coisas e
não é movido, ou seja Deus.
A segunda via: Causa Eficiente.
Nada pode ser causa de si
mesmo, senão seria anterior a si
mesmo, é preciso admitir uma
causa primeira que não é
causada, ou seja Deus.
A terceira via: Contingência e Necessidade.
Ser contingente é um ser depender da
existência de outro, mas não tem como
todos serem contingentes, se não nada
existiria, portanto o necessário é Deus.
A quarta via: Graus de Perfeição.
O grau de perfeição de todos os
seres é diferente, e suas
qualidades são comparadas entre
si, mas só um teria a perfeição
máxima, Deus.
A quinta via: Causa Final.
Toda natureza tem uma
finalidade, um propósito,
se não, não haveria ordem,
uma inteligência
ordenadora é necessária,
ou seja Deus.
Nasceu em 1225, na Itália.
Tornou-se monge dominicano e
foi canonizado na Igreja
Católica. Estudou em Nápoles e
Colônia (atual Alemanha) e
ensinou em Paris. Adaptou o
pensamento aristotélico com o
cristianismo da forma mais
correta possível, transformando
a filosofia em ''serva da
Teologia''.
Em suas obras os temas variam de Provas
da existência de Deus, Criação do Mundo,
A Verdade, A Ética, Imortalidade da Alma e
Política. Suas obras em destaque são a
Suma Teológica (onde se encontram as 5
vias) e a Suma contra os gentios.
Em seu tempo a Escolástica atingiu o seu auge de
importância. Pela sua filosofia ''cristianizada'',
muitos padres dominicanos e jesuítas foram
influenciados.