O processo de industrialização no Brasil, e, por conseguinte da mudança de uma sociedade
rural e agrária para uma urbana e industrial, iniciou-se na segunda metade do século XIX, ganhou
impulso nas primeiras décadas do século XX e teve um grande salto no período pós-Segunda Guerra
Mundial.
1ª etapa
Annotations:
Essa ocorreu entre 1500 e 1808 quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e
produção em regime artesanal.
2ª etapa
Annotations:
Corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela
chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida permissão para a implantação de indústria no país.
E a implantação de taxas de importação como a Tarifa Alves Branco.
Outro fator foi o declínio do
café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industria como a à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão.
3ª etapa
Annotations:
Período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores.
Foi construída no país a Companhia Siderúrgica Nacional (1942 a 1947)
Criação da Petrobrás (1953)
No intuito de viabilizar a infra-estrutura para a indústria e garantir a integração nacional, foram desencadeadas as
seguintes, políticas:
A centralização do poder: vargas retirou o poder das mãos dos das oligarquias rurais.
A criação de estatais: a Companhia Vale do Rio doce (CVRD), com o objetivo de viabilizar a produção de bens de produção e a CHESF.
Expansão da fronteira econômica, através da marcha para o oeste, buscando a incorporação das terras do Centro-Oeste
(expansão da pecuária extensiva nos cerrados). A indústria
4ª etapa
Annotations:
Teve início em 1955, com JK, e segue até os dias de hoje.
Surtos
medidas do Governo
Annotations:
O primeiro dos 50 helicópteros EC725 adquiridos pelas Forças Armadas brasileiras da Helibras acaba de ser entregue, montado e testado no país com participação da indústria local.
Renovação do maquinário das indústrias, em 2014.
Financiamento do BNDES para obras no exterior, a exemplo, o Porto em Cubas e o metrô em Caracas.
Desconcentração Ind.
Annotations:
Por volta de 1970, começou a ocorrer uma relativa desconcentração industrial no Brasil, com decréscimo relativo de São Paulo e crescimento maior em outras unidades da federação (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Goiás, Amazonas, Mato Grosso e ouras).
Fatores
Annotations:
As dificuldades de transporte relacionadas ao trânsito intenso nas grandes cidades impediam a agilidade na chegada da matéria-prima ou na saída da mercadoria pronta.
a possibilidade de redução
de custos com mão de obra. As empresas instalaram-se em regiões onde os sindicatos não estão estruturados e a população local aceita salários menores.
O menor preço de terrenos fora das áreas industriais mais consolidadas e a facilidade em
encontrar grandes áreas para a construção de plantas industriais de grande porte
A guerra fiscal entre os Estados
Foi a necessidade de redução de custos que provocou a transferência de várias indústrias
para outras regiões a partir da década de 1980,
Proximidade com os países do Mercosul
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, que ficam mais próximos dos demais integrantes originais do Mercosul (Uruguai, Argentina e Paraguai), passaram a receber crescente número de fábricas, porque sua localização facilita o transporte de produtos entre os países, diminuindo os custos das empresas
O aspecto geográfico também foi um dos fatores que estimularam a mudança de indústrias para o Norte e o Nordeste. Essas regiões estão mais próximas dos Estados Unidos e da Europa, os principais mercados
internacionais, o que reduz o preço dos fretes
Busca por cidades do interior
As cidades do interior, além de isenções fiscais, estão conseguindo oferecer infraestrutura satisfatória de produção e transportes, aliado a uma mão de obra qualificada que recebe salário menor.
o poder dos sindicatos dos trabalhadores ddo grandes centros, como o ABC paulista.
Teria levado as empresas a buscar novas regiões do
país para se instalar locais nos quais os trabalhadores estivessem menos organizados e tivessem
menor poder de negociação e pressão.