Primavera Árabe, como é
conhecida mundialmente, foi
uma onda revolucionária de
manifestações e protestos
que ocorreram no Oriente
Médio e no Norte da África a
partir de 18 de dezembro de
2010.
Data de início: 18 de dezembro de 2010
Data De Término: dezembro de 2012
Participantes: Sociedades árabes
Tudo começou em dezembro de 2010 na
Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El
Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de
protestos se arrastou para outros países. No
total, entre países que passaram e que ainda
estão passando por suas revoluções,
somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen,
Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã.
Síria
Os protestos na Síria também estão em
curso e já são classificados como Guerra Civil
pela comunidade internacional.
A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja
família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa
de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial
decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da
comunidade internacional em promover a
deposição da ditadura e dar um fim à
guerra civil, entretanto, as tentativas de
intervenção no conflito vêm sendo
frustradas pela Rússia, que tem poder de
veto no Conselho de Segurança da ONU e
muitos interesses na manutenção do
poder de Assad.
Existem indícios de que o governo sírio
esteja utilizando armas químicas e biológicas
para combater a revolução no país.
Tunísia
Os protestos na Tunísia, os primeiros da
Primavera Árabe, foram também
denominados por Revolução de Jasmin.
Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento
da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final
de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a
queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.
O estopim que marcou o início dessa
revolução foi
o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através
da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se
recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi
ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de
todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.
Egito
A Revolução do Egito foi também
denominada por Dias de Fúria, Revolução
de Lótus e Revolução do Nilo.
Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de
Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011
e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano.
Após a onda de protestos,
Mubarak anunciou que não iria se
candidatar novamente a novas
eleições e dissolveu todas as
frentes de estruturação do poder.
Em Junho de 2011, após a
realização das eleições, Mohammed
Morsi foi eleito presidente egípcio,
porém, também foi deposto no
ano de 2013.
Líbia
a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil
Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência
das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo
acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi.
Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais
sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das
forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas,
principalmente, pela frente da União Europeia.
O ditador líbio foi morto após intensos combates com os
rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.
Ela recebeu ajuda dos EUA, o problema causado ao mundo, ela é uma grande
produtora de petróleo, e o ditador manda parar, fazendo o preço subir. prejudicando o EUA e países Europeus, o
presidente não deixou o poder, foi assassinado