Heidegger identifica traços
fundamentais característicos do ser,
aos quais denomina existenciais.
Ser-no-Mundo
o homem é sempre um ser-no-mundo,
ou seja, um ser-em-situação. Porém, que
ele não está preso à situação em que se
encontra; mas sim, sempre aberto para
tornar-se algo novo.
Existência
Característica do homem de ser fora de si, diante
de si, por seus ideais, por seus planos, por suas
possibilidades.
Temporalidade
A situação existencial é inseparável da
temporalidade; o homem só existe porque
está essencialmente ligado ao tempo.
Morte
É a maior das certezas humanas
Antes da própria morte só temos
experiência com esta indiretamente,
através da morte dos outros.
Enquanto ela não chega, falta ao homem alguma
coisa, algo que ainda será. Ou seja, a vida humana
só torna-se um todo por intermédio da morte.
LINGUAGEM
através da linguagem que
se dá à aparição do ser
Linguagem Original
exprime diretamente o ser, mostra-o, revela-o e o
traz para a luz
Linguagem Derivada
é a linguagem humana, a qual consta de
duas fases: o ouvir e responder
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
INFLUÊNCIAS DE SEU PENSAMENTO
Materialismo Dialético de Marx,
Ao invés de se pensar sobre o mundo, tem-se a
idéia de alterá-lo, transformá-lo.
Fenomenologia de
Husserl
Esclarecimentos no âmbito das experiências / fenômenos
tal como ocorrem / de tudo aquilo que somos conscientes.
Existencialismo de Heidegger
Para alcançarmos compreensivamente
o ser, precisamos analisar
existencialmente a pessoa (ente).
“A EXISTÊNCIA PRECEDE À
ESSÊNCIA"
NÃO-SER
Para a consciência atingir as coisas,
precisa conter o nada, o não-ser.
Nós só podemos negar as coisas,
nadificá-las, porque carregamos
conosco uma espécie de nada.
É o ser que faz surgir o nada pela imaginação.
Esta forma de ser da consciência cria uma
totalidade que não existe.
Pela liberdade o indivíduo escolhe aquilo
que quer ser e, assim, realiza sua essência.
O homem é aquilo que faz de si próprio.
O ser surge no mundo e só depois se define.
Segundo Mondin (1977), “corrente de pensamento que concebe a especulação filosófica
como uma análise minuciosa da experiência cotidiana em todos os seus aspectos, teóricos,
e práticos, individuais e sociais, instintivos e intencionais... da raça humana”.