A escravidão sempre esteve presente nas sociedades humanas durante a história.
Era uma prática, inclusive, muito comum e antiga na África
Os europeus intensificaram a escravidão e a tornou um negócio lucrativo (Portugal instigou muito esse processo e negócio)
Processo:
Compra e venda
Os africanos de tribos rivais brigavam entre si, e quem perdia era propriedade da tribo vencedora,
podendo ser vendido. -Haviam muitos escravos de guerra também-
Transporte
Depois de capturados ou adquiridos, os africanos escravizados eram levados do interior do
continente africano para os portos no litoral -onde eram vendidos-. Dali, embarcavam os chamados navios negreiros, que os
transportavam para a América.
Tratamento
Eram tratados como mercadorias, marcados por um ferro quente a quem "pertencia" e separados da
família, perdendo sua identidade. Não eram respeitados, mas violentados. As condições de trabalho nos engenhos eram
duros e brutais; a expectativa de vida de um escravo limitava-se a 10 anos
Os lucros obtidos com a venda de escravizados na América portuguesa era tão alto que, mesmo com o elevado custo
para a obtenção de escravizados e as perdas durante a viagem, o tráfico negreiro ainda proporcionava um enorme lucro.
A escravidão torna o ser humano uma mercadoria, alvos de um sistema de exploração econômica. Eles tinham sua identidade
humana anulada e seus direitos perdidos.
Mas mesmo assim, havia resistência da parte dos escravos africanos e indígenas.
Formaram-se os quilombos, refúgios para os escravos que fugiam dos engenhos, plantações, fazendas, minas, senzalas, etc. e ficavam
em locais de difícil acesso e seguros. Os quilombos significaram uma reação coletiva dos escravos de resistência.
Conflitos entre os quilombolas e os senhores dos engenhos eram frequentes, principalmente porque eles
assaltavam ocasionalmente os engenhos, e às vezes tentavam libertar os escravos.