época histórica
em que se
passam os
acontecimentos
relatados
País paupérrimo,
desgastado pela
guerra,
população pobre
e ignorante
Elite despótica, ignorante
(até do que se passa no
Reino), corrupta e
corruptora, ciosa apenas dos
seus privilégios, vendo-se
como um fim e não como
um meio
Ambiente de
grande agitação
social e
descontentamento
geral
O poder cria um
clima de medo e
desconfiança
para impedir a
revolta
1961
atualidade -
momento em
que a peça foi
escrita
País muito pobre,
uma guerra a
começar,
população pobre e
ignorante
Elite prepotente,
ignorante, distante da
população, corrompida e
corruptora, ciosa dos
seus privilégios e
disposta a tudo para não
os perder
Ambiente de
agitação social e
descontentamento
que ameaça
tornar-se geral
O poder usa o
aparelho repressivo
para criar um clima
de medo e
desconfiança para
impedir a revolta
Num regime
repressivo, fala-se
do passado porque
não se pode falar do
presente
Beresford -
despreza o país e o
povo e tem como
única motivação o
dinheiro
D. Miguel - um
homem medíocre,
tem medo de
necessitar
justificar-se perante
os governados
Principal Sousa -
apavora-o tudo o que
possa sair da cartilha
estabelecida, representa a
igreja instituição e não o
cristianismo
Vicente, Morais Sarmento,
Andrade Corvo - representam
os denunciantes, aqueles que
se viram contra os seus por
dinheiro, privilégios ou um
pequeno poder
General Gomes Freire - militar
brilhante, homem respeitado, viveu no
estrangeiro e tem uma mentalidade
mais aberta por esse motivo,
progressista, embora pertença às
classes dirigentes
Matilde de Melo - mulher apaixonada,
mas lúcida, denuncia a prepotência e
a tirania, embora reconhecendo que
as mulheres têm responsabilidade na
manutenção das ditaduras
António de Sousa Falcão - amigo e
correligionário dos ideais de
Gomes Freire, faltou-lhe a
coragem para se envolver e
culpa-se por isso.
Frei Diogo de Melo - representa o lado bom
da igreja, associado ao verdadeiro
cristianismo
Manuel, Rita, o antigo soldado -
estão na base da pirâmide social e,
apesar de conscientes, pouco ou
nada podem fazer
Salazar - infantiliza o país e
o povo e tem como única
motivação o poder -
«manda quem pode,
obedece quem deve»
classe dirigente
medíocre que não
saberia justificar a
sua existência ou
os seus privilégios
Igreja conservadora,
corporizada no Cardeal
Cerejeira, opõe-se à
modernização trazida
pelo Vaticano II
PIDE - rosto do
aparelho repressor, a
polícia política contava
com uma vasta rede de
informadores e
denunciantes
General Humberto Delgado -
militar brilhante, homem
respeitado, viveu no estrangeiro
e tem, portanto, uma mente
mais aberta, progressista
embora pertencendo a uma
classe privilegiada
As mulheres na
oposição, cujo papel é
sempre difícil
O movimento dos católicos
progressistas, que foi reprimido como
todos os movimentos progressistas
O povo, em geral, que até pode não apoiar a
ditadura, mas é impotente para se lhe opor
Todos os que, conscientes
dos males da ditadura e
partilhando ideias de
liberdade, não se envolvem
por medo ou inércia