Ele pode ser considerado como uma mudança no estado de um dos componentes, gerando uma
interação que reduz ou aumenta a resposta do sistema no qual está inserido. Existem dois tipos de
feedback: o negativo e o positivo.
Feedback Negativo
O feedback negativo é o mecanismo mais conhecido e está ligado diretamente à homeostase. A maioria
das secreções de hormônios é regulada dessa forma. Ele caracteriza-se por ser um mecanismo que
reduz um certo estímulo, revertendo a direção da mudança.
Efeitos
Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no nosso
sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos,
observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e
estimulará o acúmulo de glicogênio.
Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por exemplo,
intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua cabeça encontra
sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela pressão, causando a
contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do bebê é empurrada,
ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva ao nascimento do bebê.
Feedback Positivo
Diferente do negativo, o feedback positivo é um mecanismo que amplifica o
estímulo. Nesse sentido, esse mecanismo, às vezes, torna-se perigoso. Esse é o
caso da perda excessiva de sangue. Quando ela ocorre, pode haver o
comprometimento do bombeamento de sangue pelo coração.
Isso leva a uma diminuição da pressão e também do fluxo sanguíneo no órgão.
Com isso, o coração se enfraquece e menos sangue é bombeado. Nesse caso, o
indivíduo pode morrer em decorrência da amplificação do estímulo.