ITU é definida pela presença de agente infeccioso na urina, em quantidades superiores a 100.000 unidades
formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml).
EPDEMIOLOGIA
ITU é responsável por8,3 milhões de visitas médicas anuais nos EUA
É responsável por cerca de40% do total de infecções nosocomiais
O sexo feminino é mais vulnerável do que osexo masculino
A incidência de ITU aumenta entre homens acima de 50 anos.
CLASSIFICAÇÃO
ITU inferior
cistite, uretrite e prostatite
ITU superior
Pielonefrite
SNAIS E SINTOMAS
Sintomática
CISTITE
Disúria, nictúria,urgência para urinar, polaciuria, e dor
suprapúbica (na parte inferior do abdome); alteração
do odor, aspecto e cor da urina
PIELONEFRITE
tríade
Febre(38%), calafrios e dor lombar
Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes
Assintomática
“bacteriúria assintomática"
FATORES DE RISCO
Sexo feminino
Menopausa
Higienização íntima inadequada antes e após o ato sexual
Litíase (cálculo) renal
Alterações na próstata
Histórico de procedimentos urológicos
Uso recente de sonda vesical
ETILOGIA
Bactéria Escherichia coli (70% a 85% dos casos)
Staphylococcus saprophyticus, espécies de
Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis.
Ambiente hospitalar
Enterobactérias
TRATAMENTO
terapia antimicrobiana para a ITU depende
da apresentação da infecção, ou seja,
compatível com cistite ou pielonefrite
ITU fúngica
Fluconazol 200 mg ao dia por 7 a14 dias
DIAGNÓSTICO
ANAMNESE DETALHADA
CISTITE
Urina rotina, urocultura (Exame
definidor do diagnóstico) e
Antibiograma.
PIELONEFRITE
Urina rotina, urocultura (Exame
definidor do diagnóstico) e
Antibiograma.
Exames de imagem
(Ultrassonografia, Tomografia
computadorizada ou Ressonância
Magnética)
COMPLICAÇÕES
A cistite não tratada
adequadamente pode evoluir para
pielonefrite
Pielonefrite pode ser grave,
podendo levar à sepse e óbito
PREVENÇÃO
Ingerir bastante agua , não prender urina por
muito tempo, lave as mãos antes e após urinar
e/ou evacuar e urinar e fazer higiene
prontamente após a relação sexual
ANATOMIA
TÍTULO: S13P1 DOR NAS COSTAS!
MOTA, Écila Campos; OLIVEIRA, Adriana Cristina. PREVENÇÃO DE
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETER: QUAL O GAP NA
PRÁTICA CLÍNICA?. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 28, 2019.
MARKS, Fernanda Ossani et al. Infecção do trato urinário: etiologia, perfil de
sensibilidade e resistência aos antimicrobianos em hospital pediátrico. Research,
Society and Development, v. 9, n. 8, p. e677985807-e677985807, 2020.
SILVA, Ana Cristina Simões; OLIVEIRA, Eduardo A.; MAK, Robert H. Infecção do
trato urinário em pediatria: uma visão geral. Jornal de Pediatria, v. 96, p. 65-79,
2020.
Miranda AL, Oliveira AL, Nacer DT, Aguiar CA. Results after implementation of a
protocol on the incidence of urinary tract infection in an intensive care unit. Rev
Lat Am Enfermagem. 2016 Sep 9;24(0):e2804. doi: 10.1590/1518-8345.0866.2804.
PMID: 27627125; PMCID: PMC5048729.
Simões E Silva AC, Oliveira EA, Mak RH. Urinary tract infection in pediatrics: an
overview. J Pediatr (Rio J). 2020 Mar-Apr;96 Suppl 1:65-79. doi:
10.1016/j.jped.2019.10.006. Epub 2019 Nov 26. PMID: 31783012.