É importantíssimo revisar as
figuras de linguagem: são
recursos estilísticos que
fornecem ao texto um maior
destaque e expressividade. Por
exemplo: comparação.
metonímia, metalinguagem,
personificação/prosopopeia,
hiperbato, etc.
Comparação (ou símile): é a
relação de comparação explícita
entre dois termos estabelecida de
forma explícita entre dois termos.
Metáfora: é uma comparação
oculta, ou o emprego de uma
palavra em sentido figurado
(não literal).
Metonímia: é a
substituição de uma
palavra por outra com a
qual ela tem semelhança
de sentido.
Personificação/prosopopeia:
é
a
atribuição
de
atitudes
humanas
a
seres
inanimados
ou
irracionais.
Hipérbole: é uma figura de
linguagem que ocorre
quando se usa,
intencionalmente, uma
palavra ou expressão
exagerada, geralmente para
dar maior ênfase à frase.
Paradoxo (ou oxímoro): é uma
figura de pensamento que
consiste na contradição. ela
pode apresentar uma
expressão considerada muitas
vezes absurda e
aparentemente sem nexo.
Pleonasmo: é o uso
redundante das
palavras, para
reforço ou realce da
ideia.
Antítese: é a oposição ou o
sentido contrário de
palavras ou ideias.
Onomatopeia: é o recurso
usado para representar
os sons da vida real na
escrita.
Eufemismo é a suavização da
linguagem, para não chocar o
interlocutor.
Litotes: é o uso de
uma afirmação pela
negação do seu
contrário.
Hipérbato: é a inversão da
ordem normal dos termos na
frase.
O poema é um tipo de texto
literário que trabalha o mundo
interior de cada indivíduo, suas
emoções e subjetividades.
A prosa poética é um texto escrito em prosa,
contínuo, em linhas. Porém, nele há recursos
poéticos e predominância da linguagem
conotativa.
A prosa pode apresentar
características poéticas, embora
seja um texto corrido. Um exemplo
é a crônica literária.
É preciso distinguir o
que é do que não é o
texto literário.
Texto literário:
reflete sobre a vida,
de modo a recontá-la
e reinventá-la por
meio da linguagem
conotativa.
Texto não literário:
informa acerca da
realidade, de maneira
concreta, por meio da
linguagem denotativa.
Objetivos gerais da aula: ler, de forma autônoma, e
compreender – selecionando procedimentos e estratégias
de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em
conta características dos gêneros e suportes – romances,
contos contemporâneos, minicontos, fábulas
contemporâneas, romances juvenis, biografias
romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção
científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e
fixa (como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre
outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação
entre os elementos linguísticos e os recursos
paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as
modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do
estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da
estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as
aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras.
Objetivos específicos: interpretar, em poemas,
efeitos produzidos pelo uso de recursos
expressivos sonoros (estrofação, rimas,
aliterações etc), semânticos (figuras de
linguagem, por exemplo), gráficoespacial
(distribuição da mancha gráfica no papel),
imagens e sua relação com o texto verbal.
Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras
de linguagem como ironia, eufemismo, antítese,
aliteração, assonância, dentre outras. Analisar,
em textos narrativos ficcionais, as diferentes
formas de composição próprias de cada gênero,
os recursos coesivos que constroem a passagem
do tempo e articulam suas partes, a escolha
lexical típica de cada gênero para a
caracterização dos cenários e dos personagens e
os efeitos de sentido decorrentes dos tempos
verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de
enunciação e das variedades linguísticas.