Prognóstico depende do estadiamento TNM e de fatores biológicos como expressão dos receptores de estrogênio (REs) de progesterona (RPs)
e do HER-2
Carcinoma lobular invasor (CLI)
2˚ tipo mais comum de carcinoma (5-15%)
Mulheres pós-menopausa, após 60 anos
Maior frequência multifocalizadade, multicentricidade e bilateralidade
Padrão invasor insidioso = pouca reação tecidual desmoplásica
adjacente = nem forma massa palpável = diagnóstico difícil
Densidade assimétrica sem nódulo bem delimitado à palpação
e assimetria e distorção da arquitetura na mamografia
Histologia
Subtipo clássico (60%): células tumorais pequenas e homogêneas que crescem em fila indiana com padrão concêntrico,
circundando os ductos residuais com formação de crescimento "em alvo". Costuma expressar RE, RP, mas não o HER-2
Subtipo célula em anel de sinete: quando vacúolos de secreção no citoplasma
desloca do núcleo para a periferia da célula; apresenta mucina celular
Difere do CDI, sendo mais raras metástases pra pulmões, cérebro e fígado e mais frequentes para leptomeninges, peritônio, TGI, órgãos pélvicos e ossos
Prognóstico depende do estadiamento TNM e de fatores biológicos como expressão dos receptores
de estrogênio (REs) de progesterona (RPs) e do HER-2
Clássico tem um pouco melhor de prog. do que CDI-SOE
Tipos especiais de carcinoma ductal
infiltrante
Tem que ser O estereótipo do
tumor
Carcinoma tubular
Bem diferenciado e com um bom
prognóstico
Deve conter no mínimo 75% das características, se não é considerado carcinoma tubular
misto
1 a 4% dos
carcinomas
60 anos
Tumores pequenos (< 1cm) sem comprometimento dos LNs
axilares
Firme/duro, cinza-branca e aspecto estrelado ao
corte
Na mamografia: aspecto
espiculado
Histologia
Proliferação irregular dos túbulos glandulares com uma camada
de células bem diferenciadas e homogêneas com secreção
apócrina
Estroma abundante, fibrótico e
com elastase
50% tem
calcificações
Carcinoma medular
5 a 7% dos carcinomas
invasivos
+ jovens (< 35
anos)
Pode ter associação com mutação no gene
BRCA1
Tumores bem-delimitados, circunscritos, firmes, com 2-3 cm
Confundidos com fibroadenoma no exame
físico e com tumores benignos na mamografia
Histologia
Cél. pouco diferenciadas, alto índice mitótico, pouco estroma, infiltrado
linfoplasmocitário e padrão sincicial de proliferação (sem estruturas glandulares)
Ausência de RHs, HER-2 negativo
Está no grupo dos tumores triplo-negativos
Carcinoma mucinoso ou coloide
1 a 2% dos carcinomas de mama em geral
7% dos carcinomas em > 75 anos
Tumor circunscrito com protuberâncias arredondadas e mucinosa (gelatinosa)
Bastante secreção de mucina
Quantidade de mucina e de estroma determina a consistência: macia, gelatinosa ou firme
Maioria RH + e não expressa HER-2
Bom prognóstico (80-90% com sobrevida de 10 anos)
Deve-se excluir as formas não puras, pois 60% dos carcinomas de mama produzem mucina mas não são mucinosos
Carcinoma papilífero
1 a 2% dos carcinomas de mama
Pós-menopausa e idosas
Bom prognóstico
Circunscrito ou lobulado e às
vezes com componente cístico
Na região + central da mama
22 a 34% tem derrame papilar ao diagnóstico
Arquitetura papilar e intraductal
Carcinoma metaplásico
Cél. epiteliais glandulares -> não
glandulares ou em cél. mesenquimais
1% dos carcinomas de mama
Achados semelhantes ao CDI-SOE
Massa bem delimitada
Metástase pros LNs
axilares são incomuns
Maioria é RH -
Doença de Paget (DP)
Apresentação incomum das neoplasias malignas
1 a 3% dos CA de mama
Apresentações diferentes, pode estar associado com carcinoma
invasor ou intraductal ou nenhuma neoplasia adjacente
60-70 anos
Epitélio glandular maligno dentro da
epiderme da aréola ou mamilo
Assintomática ou associada à hiperemia ou eczema
Teoria: cél. de Paget crescem no ducto e
se estendem até o mamilo
Forma subclínica: dor, prurido, ardência
Com evolução da doença: eritema,
pele espessada, lesão em crosta, peq.
vesículas com exsudação que pode
ulcerar e destruir todo o mamilo