Escrever é um jeito de ser, mesmo nos textos científicos, esse jeito de
ser, que bem poderia ser chamado de estilo, está presente.
O requisitos fundamentais de um trabalho
científico é ter uma boa investigação científica,
é aquela demostra, por parte do autor, domínio
do assunto escolhido, recriar e criticar o
material coletado.
Para isso, devemos ter seguintes qualidades
como a Delimitação precisa, onde é
fundamental estar adequadamente
circunscristo, definido e especificado.
Também devemos considerar a
Relevância temática, pois o tema a ser
tratado deve ser relevante e
desenvolvido por meio da apresentação
de dados e discussão de ideias.
Cabe ao autor enunciar e fundamentar seu
marco teórico, além de ter clareza nos
procedimentos, especialmente as hipóteses de
trabalho e os modelos de análise.
É necessário rigor da documentação, uma
apresentação de informações sobre as fonte dos
dados. Com isso, o material deve ser apresentado
numa sequência lógica: Dedutiva ou indutiva.
Dois grandes paradigmas de
organização do material se
cristalizaram ao longo da história da
ciência, que são o modelo IRMRDC e o
modelo IDC.
IRMRDC: introdução, revisão de
literatura, materiais e
métodos, resultados e
conclusão.
IDC: introdução,
desenvolvimento e
conclusão.
As falhas mais comuns na investigação científica: falta de
clareza nos propósitos, má organização do material expositivo (
lembrando que, os capítulos devem ser divididos caso forem
muito longos ), repetição de palavras, conceitos e informações.
Temos também desatualização bibliográficas ( uma pesquísa
histórica, por exemplo, exige atualização bibliográfica, mas
também o uso de fontes primárias e originais ), excessiva
dependência das fontes, incorreção ou incoerência no sistema
referenciação das fontes, dimensão excessivamente longa de
títulos ou tópicos e inadequação da definição de termos.
Escreva para ser lido.
Procure o melhor modo de
comunicar suas ideias.
Seja original.
Cultive simplicidade.
Qualidades que devem ser
alcançadas...
Clareza: Um pensamento claro gera
um texto claro, escrito segundo a
ordem natural do pensamento e das
regras gramaticais.
Concisão: procure dizer o
máximo no mínimo.
Correção: escreva em
português. Como dizia: "nada
tem de frivola a guerra ao
mau uso da língua". Por
isso, os maiores cuidados
devem ser tomados em
três dimensões principais,
como a ortografia, a
concordância e a pontuação.
Precisão: seja preciso nas
palavras e nos conceitos.
Consistência: mantenha
coerência nos termos.
Contundência: provoque o leitor. As afirmações
devem ser fortes, seja para criar impacto e
persuadir, seja para marcar as posições do autor. A
frase deve ser vigorosa e não frouxa.
Originalidade: seja original.
Evite frases feitas, as ideias
batidas e as expressões
vazias de novidade. Há sempre
uma maneira diferente de
dizer as mesmas coisas.
Procure-a até encontrar.
Correção política: escreva de
modo politicamente correto.
Fidelidade: seja honesto com o
assunto, com as fontes e com
o leitor.
Para escrever melhor é preciso ser claro e conciso. Na
busca desse ideal, considere as seguintes
recomendações:
Frase: não sobrecarregue uma frase com dados e ideias.
Cada frase deve conter apenas uma ideia forte e
informação indispensável, tanto para o autor quanto
para o leitor.
Parágrafo: de modo igual, os parágrafos também não
devem ser longos. As qualidades de um bom parágrafo
são a unidade. a coerência e a ênfase.
Capítulo: não devem ser excessivamente longos, é bom
que os capítulos guardem um certo equilíbrio quantitativo
entre eles.
Encadeamento: encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos, e os
capítulos entre si. Trata-se de observar a lógica. o equilíbrio e a
proporção.
A arte de citar.
Cite pouco e reescreva muito. Sendo uma das
tarefas mais complexas na comunicação
científica.
Os problemas mais comuns quanto à
citação são os seguintes:
Excesso de citações, o que faz do trabalho uma enorme colcha de retalhos.
Escassez de citações, atribuindo-se ao autor pensamentos que são de outrem.