Etiologia: é causada por fungo chamado
sporothrix schenckii. Tem maior incidência
em gatos de vida livre, mas pode acometer
cães de vida livre ou cães de caça. As lesões
podem ser localizadas ou sistêmicas
Os principais sinais clínicos são:
nódulos cutâneos exsudativos,
linfadenomegalia, apatia, anorexia e
febre na forma sistêmica.
O diagnóstico é feito
principalmente por exame
citológico ou histopatológico do
exsudato das lesões, podendo
também aparecer o antígeno
através de sorologia sanguínea.
O tratamento é longo e devemos
deixar o tutor ciente do potencial
zoonótico da doença. È feito com
iodeto de potássio 40mg/kg via oral
TID para cão ou 20mg/kg via oral BID
para gato, intraconazol 10mg/kg via
oral e fluconazol 10mg/kg via oral SID(
para ambas as espécies. O tratamento
deve se estender por mais de 30 dias.
Lembrando a necessidade de
acompanhar o paciente.
Temos uma zoonose de grande importância, que esta presente
em sua maioria em áreas com muitos animais errantes e ou
animais de tutores com acesso a rua. Pelo seu alto potencial
zoonótico é necessário orientação dos tutores do uso de luvas
para a manipulação destes animais, bem como a restrição de
acesso a rua.