A I Guerra Mundial exigiu dos países envolvidos (todos europeus) um
esforço de guerra, ou seja, racionamento e trabalho exaustivo da
população para poder sustentar o conflito com os gastos que isso gerava.
Assim, os países europeus, que eram o maior mercado consumidor de café pararam de
comprá-lo, já que em momento de guerra, café era um luxo não necessário. Isso despencou o
preço do café brasileiro.
A queda do preço do café levou algo importante acontecer: A
substituição de importação. O Brasil passaria a importar maquinário da
Europa para atender o mercado interno e externo.
Assim, a indústria brasileira encontrou uma chance de crescimento, a
economia do país passou a se integrar na economia capitalista global e
houve crescimento da população urbana, principalmente em SP.
O país entrou na guerra em 1917, sob o governo de Venceslau Brás. Brasil estava ao
lado da Tríplice Entente, já que a Alemanha havia atacado navios brasileiros nas
proximidades do Canal da Mancha.
A atuação brasileira consistiu em: Envio de oficiais à Europa, criação da
divisão Naval de Operações de Guerra para patrulhamento do litoral da África, envio de soldados
para o front ocidental, envio da Missão Militar Médica à França.
Com o fim da Guerra em 1918, após a conferência de Paris em
janeiro de 1919, o Brasil recebeu do país alemão dezenas de
navios mercantes (como reparação de guerra).