Várias ilhas do Marajó passaram
por longos processos de ocupação
e transformações estruturais que
são consideradas pioneiras em
toda América. O cotidiano das
aldeias estava relacionado
diretamente a caça, pesca e o
desenvolvimento do cultivo de
espécies que, foram domesticadas
ao longo do tempo, como: a
pupunha, a mandioca e algumas
ervas de uso medicinal.
Local
Os chamados indígenas "Marajoaras" foram inúmeras
comunidades da etnia "tupi-guarani" que ocuparam
boa parte das ilhas no arquipélago do Marajó
(Nordeste paraense) no período Pré-Cabralino.
Atualmente, ainda há localidades com presença
indígena cuja ancestralidade vem dos povos
pré-cabralinos marajoaras.
Inovações
A civilização marajoara obteve várias
inovações ao longo de seu processo de
ocupação. Além da domesticação de
inúmeras espécies de plantas, também
houve a criação e implementação dos
seguintes elementos:
Terraços: elevações artificiais do solo
húmido, com a finalidade de distanciar a
localidade ocupada das margens dos rios
que sofrem com o movimento das marés
e possibilitando as condições ideais para
o sedetarismo
A mais importante inovação
marajoara foi seu pioneirismo
com o trato da cerâmica. Sendo
bastante versátil, a Cerâmica
marajoara servia para armazenar
mantimentos e para retenção de
nutrientes no solo.