Os potiguaras fazem parte da família linguística
tupi-guarani.
Hoje Existem cerca de 16 mil potiguaras, segundo dados da
Funasa (Fundação Nacional de Saúde) de 2009. Eles estão
distribuídos em aldeias nos municípios paraibanos de
Marcação, Baía da Traição, Rio Tinto e Monte Mor, e nos
municípios cearenses de Crateús, Monsenhor Tabosa e
Tamboril
Baía da Traição, no litoral norte da
Paraíba, abriga a principal das 32 aldeias
Potiguara, que também estão nos
municípios vizinhos de Armação e Rio
Tinto.
Os potiguaras do litoral paraibano vivem
principalmente da pesca. Onde o camarão
é o mais procurado.
Aliás o nome significado tupi de potiguara “comedores de camarão”.
As famílias vivem em casas simples, construídas perto
de rios ou de riachos. Em geral, moram nelas os pais
junto com os filhos solteiros. Algumas aldeias têm
escola, mercearia e igreja. A maioria das aldeias tem um
cacique, mas existe um cacique-geral, como se fosse um
presidente das aldeias, escolhido pelos próprios índios.
A festa mais característica é o toré.
Trata-se de uma dança realizada por
muitos grupos indígenas do Nordeste. O
toré é encarado como um ritual sagrado
para celebrar a amizade entre os diversos
povos indígenas. Todos os habitantes da
aldeia participam dele, inclusive as
crianças. Durante o ritual, tocam-se
zabumba e maracá para que os
participantes cantem e dancem em
movimentos circulares. As letras das
músicas fazem referências a santos, a
elementos da natureza e a figuras mítica.
A região do litoral norte paraibano
atrai muitos turistas pelas belezas
naturais e a cultura indígenas.