Ex: Diuréticos osmóticos,
laxantes formadores de
massa e antiácidos
Específicos
Atua em locais específicos
do organismo, no entanto
nenhum fármaco é
totalmente específico em
suas ações
Ex: Berotec
Interação fármaco-receptor
Modelo Chave-fechadura
Ligações covalentes
Ligações iônicas
Ligações de hidrogênio
Ligações hidrofóbicas
Forças de Van Der Waals
Tipos de receptores
Ligados ao canal iônico (ianotrópico)
São proteínas transmembrana que
permitem a passagem seletiva de
íons específicos quando há
abertura do canal
Podem se encontrar em
diferentes estados:
Estado de repouso
Não responsivo
Estado ativado
Permite a passagem de íons
Estado de inativação
Em fase de transição
Duas classes de canais
Canais de íons regulados por voltagem (VOX)
Canais regulados por receptor (ROX)
Acoplados à proteína G (metabotrópicos)
Gs
Estimula a adenilciclase e ativa os canais de cálcio
Gi
Inibe a adenilciclase e ativa os canais de potássio
Gq
Ativa a fosfolipase C
Go
Inibe as correntes de cálcio
Gt
Estimula a adenilciclase celular
Gdf
Estimula a adenilciclase nasal
Associados a enzimas
Tirosinas quinases
Envolvidas no crescimento,
diferenciação e nas respostas à
estímulos metabólicos
Ligados à transcrição de genes (receptores nucleares)
Necessita da síntese de proteínas,
por isso o efeito é mais demorado
Interação molécula-receptor
Afinidade
Atividade íntrinseca
Especificidade x Seletividade
Reversibilidade
Agonista
Substância endógena ou exógena que age
em um receptor provocando resposta
Tipos
Pleno
Capaz de induzir
100% do efeito
máximo
Parcial
Produz resposta ineficiente
Inverso
Provoca relaxamento
Antagonista
Se liga, tem afinidade, mas não
tem atividade intrínseca
Tipos
Competitivo
Compete pelo mesmo sítio de ligação no receptor e
anulam o efeito do antagonista
Fisiológico
Dois agentes endógenos que produzem efeitos
fisiológicos opostos
Não-competitivo
Não competem pelo mesmo sítio receptor e
não conseguem reverter o efeito
Químico
O antagonista combina-se com o
agonista formando complexo inativo
Farmacocinético
Duas substâncias favorecem o
metabolismo ou eliminação da outra
FARMACOCINÉTICA
O que é?
O que o organismo faz com o
fármaco
Conceitos importantes
Absorção
Passagem do fármaco pelas barreiras biológicas até a chegada da corrente sanguínea
Distribuição
Passagem do fármaco da corrente sanguínea para os vários tecidos do corpo
Metabolismo
Conjunto de reações do fármaco durante seu trânsito pelo
corpo
Excreção
Eliminação do fármaco e seus metabólitos do organismo
Biodisponibilidade
Quantidade ou fração do fármaco administrado que consegue ser
absorvido
Depuração
Capacidade de filtração do fármaco por um determinado órgão do
corpo
Efeito de primeira passagem
Metabolismo do fármaco antes de ser absorvido. Ex: Saliva
Curva de concentração
Medida de concentração absorvida do fármaco pelo tempo
Tempo de meia vida
Tempo necessário para reduzir pela metade a concentração máxima do fármaco
Dose de ataque
Dose única suficiente para elevar rapidamente a quantidade do fármaco atingindo a concentração terapêutica
Dose terapêutica
Dose capaz de alcançar a
concentração terapêutica do
fármaco
Posologia
Conjunto de informações para
administração do fármaco. Dose, via e
tempo de adiministração
Subdose
Dose inferior a dose terapêutica
Dose tóxica
Dose acima da terapêutica capaz de
induzir efeitos de toxicidade
Índice terapêutico
Medida de segurança de um fármaco
ADME
Absorção
Fatores que influenciam
Área de absorção
Circulação local
Concentração do fármaco
Interação com alimentos
Dissolução
Solubilidade do PH do meio e pKa da droga
Vias de
absorção
Intravenosa
Intramuscular
Subcutãnea
Oral
Enteral
Parenteral
Membrana mucosa
Transdérmica
Locais de absorção
Mucosa bucal
Mucosa gástrica
Mucosa do intestino delgado
Distribuição
Barreiras
Hemato-placentária
Conjunto de tecidos entre a circulação materno e fetal
Fármacos lipofílico, apolares, de baixo peso molecular
Hemato-encéfaliica
Camada contínua de células endoteliais unidas por zônulas de oclusão
Drogas no plasma
Forma livre-dissolvida
Ligadas as proteínas plasmáticas
Ligadas aos eritrócitos
Ligadores de fármacos
Albumina
Glicoproteínas ácida
Lipoproteínas
Eritrócitos
Transcortina
Metabolismo
Reação de fase 1:
Catabólica ou não
sintética
Independentes de CYP450
Redução
Hidrólise
Reação de fase 2:
anabólicas ou
sintéticas
Conjugação com ácido glicurônico
Sulfatação
Conjugação com glutationa (GSH)
Alquilação
Anabólicos
Excreção
Principal órgão de eliminação
Rins
O metabolismo de fármaco facilita a secreção renal, por meio de:
Somente a forma livre consegue ser
eliminada
Depende de transporte ativo
Depende do fármaco e
PH
Excreção pela urina
INTRODUÇÃO A
FARMACOLOGIA
O que estuda a
farmacologia?
Estuda os efeitos dos fármacos no funcionamento do sistema vivo
e a interação entre substância química e um organismo vivo ou
sistema biológico
Conceitos
gerais
Fármaco
Estrutura química definida, substância isolada e pura
Possui atividade farmacológica definida e aplicação terapêutica
Droga
Substância que modifica a função fisiológica com ou sem estrutura definida
Não possui aplicação terapêutica
Medicamento
Toda preparação capaz de curar, prevenir ou diagnosticar uma enfermidade
Precisa está em formulação farmacêutica
Remédio
Toda substância ou medida utilizada para curar ou aliviar uma determinada enfermidade
Tóxicos
Substância química que ao ser absorvida pode provocar a morte ou colocar a vida do indivíduo em risco
Placebo
Substância inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica do paciente ao ingerir o medicamento
Não possui efeito
terapêutico
Nomeclatura dos
fármacos
Nome químico
É o nome do composto indicado como
substância ativa (responsável pela ação
farmacológica) presente no medicamento
Nome
genérico
É usado para identificar uma substância ativa
pertencente a uma classe particular
Nome
comercial
É desenvolvido pela empresa que solicita
aprovação para o medicamento e o identifica
como propriedade exclusiva de tal empresa
Formas
farmacêuticas
Sólidas
Cápsulas
Uma ou mais substâncias são acondicionadas em um invólucro à base de gelatina
Podem ser duras ou
moles
Comprimidos
Forma variável, cilíndrica ou
discoíde
Compressão de medicamentos mais o
excipiente
Drágeas
Obtidas pelo revestimento de
comprimidos
Grânulos
Composto de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a
secagem para produção de grânulos
Implante
Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais princípios ativos e de
tamanho e formato adequado para ser inseridos em um tecido do corpo a fim de
liberar seu princípio ativo por período prolongado de tempo
Óvulo
Formas farmacêuticas obtidas por compressão ou modelagem
Devem se dissolver para exercerem uma ação local
Pastilhas
Destinadas a se dissolverem lentamente na boca
Constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a
princípios medicamentosos
Pós
Preparações farmacêuticas que se caracteriza pela mistura de fármacos e/ou substância
química, divididas e na forma seca
Supositório
À base de substâncias fundíveis pelo calor natural do corpo
Destinado a ser introdução no reto, gerando amolecimento ou
dissolução do fármaco
Líquidas
Emulsão
Possui aspecto cremoso feito com a
mistura de um líquido em óleo
Elixires
São preparações líquidas, límpidas e
hidroalcoólicas
Soluções
Mistura de uma ou mais substâncias,
normalmente um soluto e um solvente, que
resultam em fármacos de fase única
Tinturas
São soluções alcoólicas, a 10 ou 20%, utilizada por via
tópica
Chá ou infusão
Resultam da ação da água sobre plantas secas, afim de lhes
retirar a substância ativa
Xaropes
Substância ativa, sob a forma de pó
ou líquido, se encontra dissolvida
numa solução aquosa açucarada
concentrada
Pastosas
Pomadas
Preparações de consistência pastosa,
destinada ao uso externo
Cremes
São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo/água ou
água/óleo
Pastas
São preparações mais espessas devido a presença de
pós-insolúveis
Cataplasma
Preparações geralmente magistrais de aplicação tópica na pele, feito
com farinha
Ceratos
Constituído por uma mistura de cera e óleo
Especiais
Aerossóis
Constituí um nevoeiro mão molhante formado por microgotas
Formam uma suspensão coloidal. em que a fase contínua é o gás e
a fase dispersa é o líquido
Ampolas
São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor que pode
conter um líquido ou um pó
Colírios
São destinadas a serem aplicadas sobre a mucosa ocular
Spray
Semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da
partícula é maior
Gasosa
Vaporização
Resulta na libertação de vapor de água por
si só, ou contendo anti- séptico, e que
destinam a ser inalados
Classificação dos
medicamentos
Referência
Produto inovador registrado na vigilância sanitária, com eficiência, segurança e qualidade comprovada
Medicamentos mais caros e de melhor qualidade. Serve como parâmetros para o registro de medicamentos genéricos e similares
Genérico
Tem o mesmo PA, dosagem e forma farmacêutica que o de referência
Não possui nome comercial e nem de fantasia sendo identificado apenas pelo nome do princípio ativo, acompanhado da letra G na caixa
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