SAVANA - A Savana é o bioma típico das regiões tropicais, onde o
clima apresenta uma estação de estiagem. Os ambientes
savânicos não são necessariamente secos, já que o índice
pluviométrico dessas regiões frequentemente supera os mil
milímetros anuais. Isso significa que, se a estação seca não
existisse, poderiam existir paisagens florestais em partes da
Savana. As espécies que predominam são as tropófilas, que são
vegetações adaptadas a períodos de meses de estiagem e que se
beneficiam das temperaturas médias anuais sempre acima dos
18°C e da alta insolação.
A mais conhecida das Savanas é a africana, tanto pela sua
extensão territorial, que cobre quase a metade do continente,
quanto pela exuberância de sua fauna, mundialmente famosa
pela presença de animais de grande porte. Outra
particularidade fisionômica da Savana africana é a presença de
baobás, árvores de grande porte que se distribuem ao longo dos
campos da região.
A mais conhecida das Savanas é a africana, tanto pela sua
extensão territorial, que cobre quase a metade do continente,
quanto pela exuberância de sua fauna, mundialmente famosa
pela presença de animais de grande porte. Outra
particularidade fisionômica da Savana africana é a presença de
baobás, árvores de grande porte que se distribuem ao longo dos
campos da região. O solo savânico geralmente é lixiviado,
profundo e de boa drenagem, o que o torna adequado ao
plantio agrícola. Devido à expansão das grandes lavouras
monocultoras, atraídas pela qualidade do solo, esses ambientes
sofrem considerável degradação humana.
PRADARIAS E ESTEPES - Do ponto de vista fisionômico, as
Pradarias e as Estepes são parecidas. Ambas são compostas de
variados tipos de gramíneas e vegetação herbácea, que formam
longos campos onde espécies arbustivas e arbóreas são raras.
Esses biomas se diferenciam quanto às espécies presentes em
cada um deles, já que estão localizados em zonas climáticas
diferentes. As Pradarias são formações típicas das regiões de
clima Temperado Continental, nas quais a pluvio- sidade é
menor.
Já as Estepes são formações de clima Tropical e constituem,
em geral, uma transição entre os ambientes savânicos e
desérticos. A formação estépica mais conhecida
mundialmente está localizada na região do Sahel, na África.
Ela vem passando por rápida degradação ambiental, que
gera um processo de desertifi- cação, no qual a modificação
ambiental leva à formação de uma paisagem árida,
promovendo o avanço do deserto do Saara.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEO - A vegetação Mediterrânea é uma
formação comum em algumas regiões litorâneas, como as da
Califórnia. Nesses lugares, há predomínio do clima Mediter-
râneo, que tem verões quentes e secos, seguidos de invernos
frios e chuvosos. Essas condições favorecem a formação de uma
vegetação composta de pequenas árvores distanciadas umas
das outras, muitas delas xerófilas, que possuem estratégias
próprias de sobrevivência em climas extremos, como a
possibilidade de reter água em seus caules. Tem poucas
formações nativas nessas regiões, haja vista a intensa ação
antrópica de desmatamento e da expansão do plantio de
oliveiras, cultivo típico do clima mediterrâneo.
DESERTOS - Os Desertos são ambientes caracterizados pelo
baixo índice pluviométrico, com precipitações abaixo de 250 mm
anuais, o que limita a diversidade de espécies. Entretanto,
existem seres vivos na maior parte dos Desertos, incluindo
animais, sobretudo répteis, e vegetação de espécies xerófilas. A
vida vegetal está associada, principalmente, à ocorrência dos
oásis, que são afloramentos de água em determinados pontos,
bastante comuns no Saara.
Os oásis são utilizados há milênios por povos nômades
africanos, como os beduínos e os tuaregues, como ponto de
apoio às suas caravanas que atravessam o Deserto. Existem
diversos tipos de Desertos, como os quentes e os frios, e em
todos eles ocorrem variações bruscas de temperaturas,
especialmente entre os dias e as noites, quando a amplitude
térmica pode superar os 50 o C.