LITERATURA NO PERÍODO
COLONIAL: PRIMEIRAS VISÕES
DO BRASIL
Pero Vaz de Caminha foi o escrivão que veio junto com Pedro
Álvares Cabral no “ descobrimento” do Brasil.
Vera Cruz foi o nome dado ao Brasil.
A literatura de catequese: os missionários
jesuítas escreviam textos e peças de teatro para
converter os indígenas à religião católica.
Américo Vespúcio explorou a América primeiro a
serviço dos reis Castela e Aragão (Espanha) e foi um
dos responsáveis pelas primeiras imagens que os
europeus fizeram da “quarta parte do mundo”.
Os agentes do discurso: relatos, tratados e
diários eram escritos por escrivães (Pero Vaz
de Caminha), religiosos (Fernão Cardim, Jean
de Lery), aventureiros (Hans Staden),
historiadores (André Thevet) ou navegadores
(Américo Vespúcio). Os autores dos textos de
viagem não apresentam um perfil
semelhante. O que os une é o mesmo
contexto de produção: todos relatam a
experiência real de conhecer novos países e
sua natureza.
Os textos religiosos e o público: os jesuítas
destinavam seus textos aos nativos americanos para
convertê-los usando seu discurso religioso.
A literatura de viagem: os relatos de viagens são
textos informativos e se caracterizam como
uma espécie de crônica (texto que fala do dia a
dia) histórica.
A linguagem dos cronistas: o objetivo
da literatura de viagens era informar,
por isso sua estrutura é descritiva
destacando o uso frequente das
comparações.
As visões do paraíso: Pero Vaz de Caminhas é
o primeiro a descrever o “novo mundo” de um
modo idealizado. Seus textos revelam os
principais interesses da máquina colonizadora
portuguesa: encontrar ouro e metais
preciosos e catequizar a população indigena.
Os textos literários: José de Anchieta
escreveu poemas líricos, maior parte de
cunho religioso, e peças de teatro. Seus
poemas revelam a visão teocêntrica
medieval. Ele foi o autor das primeiras
peças encenadas no Brasil. Seus autos
têm função religiosa e pedagógica.