A orientação profissional é um processo pelo qual o indivíduo é auxiliado a resolver
dúvidas e desmistificar alguns 31 conceitos sobre muitas profissões. O conceito de
orientação profissional define-se de antemão, pela sua denominação. Em se tratando
de um processo, pode-se dizer que o indivíduo é orientado ou direcionado no caminho
de uma ou mais profissões. De acordo com Bueno (2009), é um procedimento que se
utiliza de técnicas para auxiliar o sujeito em sua vida pessoal, profissional e projetos
futuros, oferece informações do sistema político, econômico e social, onde se dá sua
escolha, como também promove o seu autoconhecimento.
Teoria em Orientação Profissional
Bock (2001) faz uma sistematização para situar
como a Orientaç ão Profissional é entendida nos
dias atuais. Inicialmente ele apresenta a
classificação elaborada por Crites, que é utilizada
por vários autores brasileiros.
Abordagem de Orientação Profisional
Todo o trabalho da orientação profissional deve ser fundamentado e
referenciapráticado em torno de uma ou mais abordagens. Um requisito
importante para que seja conduzido um processo dessa natureza, é a necessidade
de uma base teórica, para direcionar o orientador à realização da prática.
Segundo Bock (2001), as teorias não
psicológicas consideram que a escolha profissional do
indivíduo é causada por elementos externos a ele, como
fatores econômicos, culturais e sociais. Elas descrevem o
processo de inserção das pessoas no trabalho, mas não
lhes mostram qualquer papel ativo, ou seja, descartam a
possibilidade de "orientabilidade" do processo.
TEORIA NÃO PSICOLÓGICA
Bock (2000) afirma que as teorias
psicológicas são aquelas que analisam os determinantes
internos de escolha dos indivíduos. Sob esta perspectiva,
o indivíduo teria papel ativo ou parcial e as condições
sócio-econômica-culturais teriam uma função
secundária no processo. Justamente por pressuporem
participação ativa do sujeito, é que estas teorias são alvo
de análise dos estudiosos.
Teoria de Traço e Fator Segundo Bock (2001), a teoria
traço e fator dá início à área de Orientação
Profissional. Ela pauta sua ação e dá fundamento aos
testes vocacionais, que, por mais criticados que sejam,
ainda fazem parte do imaginário social, quanto à
escolha da profissão, pois acredita-se que as aptidões,
os interesses e os traços de personalidade são inatos.
Teorias Psicodinâmicas Nas teorias psicodinâmicas,
segundo Bock (2001), busca-se a explicação de como
os indivíduos constituem sua personalidade e
acabam se aproximando das profissões
Teorias Desenvolvimentistas Estas teorias surgem a partir da
década de 50, como alternativa à abordagem do traço e fator.
Trazem uma crítica a idéia de "momento de escolha" e defendem a
concepção de desenvolvimento vocacional, considerando que o
indivíduo possui um ciclo de vida e a questão profissional
perpassa-o como um todo, ou seja, os indivíduos desenvolvem-se
vocacionalmente e este processo dura por toda a sua vida.
Teorias Decisionais Como afirma Bock (2001), as teorias
decisionais importam pressupostos da Administração de
Empresas e da Economia, visando à racionalidade das
escolhas, portanto, a decisão deve ser fruto de análise
minuciosa dos elementos que interferem no processo.
TEORIA PSICOLÓGICA
Nas teorias gerais, de acordo com Bock
(2001), tenta-se entender a escolha profissional
determinada ora por aspectos psicológicos, ora por
aspectos sócio-econômicos, mas elas não formulam novas
abordagens, apenas justapõem as anteriores.