Os ovos são elípticos e contém uma
parede fina e transparente, praticamente
idênticos aos ovos dos ancilostomídeos.
Formas
Larva Rabditóide (L1 e
L2)
Triploide (3n)
Completam o ciclo direto
(Fêmeas Partenogênicas)
Dão origem às larvas
filarioides infectantes
Diploide (2n)
Dão origem às fêmeas de vida livre
Completam o ciclo indireto
Haploide (1n)
Dão origem aos machos de vida livre
Completam o ciclo direto
Larva Filarióide (L3, L4 e L5)
Infectante
Verme Adulto
Possuem uma cutícula fina e transparente,
boca com três lábios, esôfago curto (se
comparada a áscaris). A larva filarioide
possui cauda entalhada (bifurcada).
O macho de vida livre adulto possui
cerca de 0,7 mm enquanto a fêmea de
vida livre possui 0,8 mm a 1,2 mm
Ciclo
Monoxênico
Oviposição
Fêmea Partenogênica Parasita
Transmissão
Primoinfecção
Penetração ativa na pele mucosa
Autoinfecção Externa
Larvas abdiotóides na região perianal diferenciam-se
em filarióides e invadem a mucosa iniciando novo ciclo
Autoinfecção Interna
Transformação da larva rabditóide para
filarioide ainda no intestino do hospedeiro.
Patogenia
Os vermes penetram a mucosa do intestino delgado, onde
se fecundam por partenogênese (3n) e eliminam ovos
Os ovos, morfologicamente semelhantes aos dos
ancilostomídeos, geralmente eclodem ainda na mucosa
intestinal, liberando larvas rabditoides medindo 225 µm
de comprimento, que podem ser eliminadas nas fezes.
Manifestações Clínicas
Frequentemente assintomáticas
Inflamação Local
Síndrome de Loefller
Larva currens (10 cm/h)
Diagnóstico
Pesquisa de larvas nas fezes
Baermann-Moraes
Rugai
Harada-Mori
Profilaxia
Melhoria das condições de
saneamento básico
Construção de
fossas sépticas
Educação sanitária
Lavar as mãos antes de
tocar os alimentos
Tratamento das
pessoas parasitadas
Proteção dos alimentos
contra insetos
Tratamento
Tiabendazol (25mg/kg/dia) sobre a
área afetada durante 7 dias