A composição química produz a
estabilidade da molécula e sua
resistência à degradação por
alteráveis físicas como calor, luz e
materiais com os quais o anestésico
entra em contato, assim como sua
resistência à biotransformação e seu
potencialidade de toxicidade.
Óxido nitroso
O óxido nitroso é um gás anestésico que tem sido
utilizado por mais de 160 anos para a indução e
manutenção da anestesia em pacientes durante
uma cirurgia.
Metabolismo
Não ocorre
CAM: 104
Halotano
é indicado para indução e manutenção de anestesia geral,
em todos os tipos de cirurgia, para pacientes de todas as
idades. Raramente é empregado como agente único e
frequentemente se empregam outros medicamentos para
indução ou suplementação da anestesia.
Metabolismo
15 a 20%
CAM: 0,7
Isofluorano
Isofluorano é um agente
anestésico líquido, não
inflamável, para uso em
anestesia geral inalatória, por
meio de vaporização.
Metabolismo
0,2%
CAM: 1,17
Sevofluorano
O sevofluorano é um agente anestésico líquido
fluorado, não inflamável, para uso em anestesia geral
inalatória, por meio de vaporização. É um derivado do
éter metil isopropílico.
Metabolismo
5%
CAM: 1,9
Desfluorano
Desfluorano é um fármaco utilizado em
medicamentos como anestésico geral. É um
anestésico inalatório, á base de éter. No
passado, eram utilizados metoxipropano,
tricloroetileno, clorofórmio, mas foram
substituídos na prática clínica pela série dos
‘’fluranos’’, desflurano, sevoflurano,
isoflurano, enflurano pois apresentam menos
efeitos adversos e não são inflamáveis
Metabolismo
0,02%
CAM: 6,0
PRIEDADES FÍSICA
Resistência à Degradação
Para minimizar o custo e poluição,
os agentes inala-tórios podem ser
administrados por meio de circuitos
de anestesia circulares valvulares,
ou seja, com reinalação. Esses
circuitos são compostos por um
sistema de absor-ção de dióxido de
carbono (CO2 ) e permitem, dessa
for-ma, a reinalação do gás expirado
pelo paciente.
Pressão Parcial de Vapor
Para minimizar o custo e poluição, os
agentes inala-tórios podem ser
administrados por meio de circuitos de
anestesia circulares valvulares, ou seja,
com reinalação. Esses circuitos são
compostos por um sistema de absor-ção de
dióxido de carbono (CO2 ) e permitem,
dessa for-ma, a reinalação do gás expirado
pelo paciente.
Solubilidade
Para minimizar o custo e poluição, os
agentes inala-tórios podem ser
administrados por meio de circuitos
de anestesia circulares valvulares, ou
seja, com reinalação. Esses circuitos
são compostos por um sistema de
absor-ção de dióxido de carbono
(CO2 ) e permitem, dessa for-ma, a
reinalação do gás expirado pelo
paciente.
Também caracterizada como
coeficiente de partição (CP), a
solubilidade é determinada
pela razão entre dois meios
distintos, seja sangue/gás ou
sangue/cérebro, por exemplo.
Coeficiente de Partição Sangue/Gás
A solubilidade de um agente
anestésico no sangue é /G), o qual
expressa o equilíbrio entre a
concentra-/G possibilita a
comparação entre os anestésicos no
/G quantificada pelo coeficiente de
partição sangue/gás (CPS ção de um
anestésico no sangue (fase I) e no gás
(fase II). O CPS que diz respeito à
velocidade de indução, recuperação
e alteração de plano anestésico.
Coeficiente de Partição Óleo/Gás
o coeficiente de partição óleo/gás
(CPO /G) correlaciona a concentração
de anestésico no óleo de oliva (padrão)
e no gás. O
Potência e Concentração Alveolar Mínima
Para avaliar a potência de um
dado anestésico inalatório,
assume-se como parâmetro a
CAM, definida como a
concentração necessária, em
uma atmos-fera, para abolir a
resposta dolorosa
supramáxima em 50% dos
indivíduos.
Anestésicos inalatórios de menor importância
Éter
O éter foi o anestésico inalatório
utilizado por mais tempo na rotina
hospitalar, desde a introdução por
Mor-ton em 1846.
Enfluorano
Foi introduzi-do na anestesiologia em
1966, a fim de substituir o halo-tano,
uma vez que não sensibilizava o
miocárdio às catecolaminas e tinha
taxa de biotransformação de 5%.
FARMACODINÂMICA
Os anestésicos inalatórios
desenvolvem suas principais
ações farmacológicas no SNC,
onde inibem a percepção da
sensibilidade. No entanto,
exercem também ações
secundárias, colaterais, so-
bre os outros sistemas do
organismo
Sistema Respiratório
Enflurano é o maior depressor
miocárdico entre os agentes em
uso atualmente no país, seguido do
halotano e por último o isoflurano.
Em FA ≥ 1,5 CAM há considerável
redução do débito cardíaco com os
três agentes.
O halotano tem o maior
efeito depressor sobre o
cronotropismo
miocárdico. O enflurano e
isoflurano não têm efeitos
pronunciados, menos ain-
da o óxido nitroso
Musculatura Brônquica - Via Aérea
No início da administração
há uma ação irritante que
produz constricção da
musculatura brônquica com
broncoconstrição e
aumento da resistência da
via aérea.
Esta ação é bem menos pronunciada
com o halotano do que os demais
agen- tes anestésicos inalatórios.
Sistema Cardiovascular
As principais ações dos anestésicos
inalatórios sobre o sistema cardiovascular
são depressão do miocárdio (redução da
força contrátil e do sistema de condução,
vasodilatação com redução da resistência
vascular periférica e inibição do barorreflexo
com repercussão sobre a manutenção da
pressão arterial.
Ação sobre o Fígado
Há evidências de toxicidade
hepática pelos anestésicos
inalatórios. A ligação
carbono-halogeno por
biotransformação produz radicais
livres, cujas reações e novas
ligações podem formar substâncias
hepatotóxicas.
Ação sobre o Útero
Todos os agentes halogenados têm
ação relaxante sobre o útero, não
sendo bem indicados em
procedimentos obstétricos que
necessitam ao final, a contração
uterina, como partos, cesáreas e cure-
tagem.
Ação sobre o Rim
Redução do fluxo plasmático
renal com di- minuição do ritmo
de filtração glomerular e con-
seqüente débito urinário é ação
colateral comum a todos os
agentes anestésicos.
Problema maior sobre o rim e a
função renal acontece quando há
grande liberação de íon flúor e
formação de fluoretos, que
produzem lesão tubular grave,
deixando o rim impossibilitado de
concentrar urina
O enflurano é o anestésico
halogenado atualmente
em uso que mais libera
flúor e forma fluoretos