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Description
Mind Map by Anny Isabelle Correia Assis, updated more than 1 year ago
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Created by Anny Isabelle Correia Assis
about 3 years ago
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TRABALHO
- O mercado de trabalho vem mudando constantemente desde a
Revolução Industrial. As inovações tecnológicas têm feito com
que os sistemas sociais se adaptem. Com a consolidação das
primeiras indústrias, toda a estrutura social foi alterada. Nas
últimas décadas, o mundo do trabalho tem passado por novos
processos de mudança, agora motivados pela aceleração das
inovações tecnológicas sobretudo no campo dos meios de
comunicação.
- Os avanços tecnológicos afetam a cadeia produtiva. Se eles, por
um lado, aceleram a produtividade, por outro, impactam
negativamente o mercado de trabalho, aumentando o
desemprego estrutural e a informalidade. O acelerado processo de
automação industrial tem imposto uma nova lógica de produção,
que é orientada a atender demandas de mercado. Esse modelo
evita desperdícios de tempo e de mercadoria e reduz a mão de
obra. O impacto desse pro- cesso de modernização da produção é a
crescente exclusão de trabalhadores da estrutura produtiva. A
consequência disso é o aumento da má distribuição da renda.
- A ideia de progresso como algo ligado apenas ao
desenvolvimento tecnológico impacta profundamente a
organização do trabalho, estimula a alta produtividade e, assim,
intensifica a concentração de renda nos proprietários dos meios
de produção.. Desse modo, piora as condições de vida das pessoas
que dispõem apenas de sua força de trabalho.
- O mundo do trabalho tem passado por mudanças relaciona- das
ao estágio atual do processo de globalização, atualmente a
extinção de postos de trabalho é mais intensa que a capacidade
de o sistema absorver a mão de obra disponível.
- Essa situação caracteriza o desemprego estrutural, falta de
postos de trabalho causada pelas transformações no cenário
produtivo e pelas mudanças estruturais na economia.
- Entre os anos de 1990 e 2000, a expansão e o crescimento do
capital internacional, representado por oligopólios em busca de
novos mercados e de mão de obra barata, lança mão da ideia de
flexibilização. A exigência de flexibilidade, que se tornou uma
constante no capitalismo contemporâneo, tem feito recuar as
garantias trabalhistas conquistadas em décadas anteriores.
- Atividades manuais e trabalhos rotineiros perdem terreno
mediante a implantação de sistemas informatizados, novas
frentes de trabalho exigem maior capacidade analítica, de
planejamento e de solução de problemas, em conformidade à
revolução tecnológica em andamento.
- Inúmeras profissões, especialmente aquelas com alto potencial
de automação, tendem a ser abandonadas nos próximos anos,
ao passo que outras necessidades operacionais e novas
demandas sociais implicam a criação de novos ramos de
trabalho. As novas frentes de trabalho exigem maior
capacidade analítica, de planejamento e de solução de
problemas, em conformidade à revolução tecnológica em
andamento.
- O discurso que defende a flexibilização do trabalho se vale do
argumento de que essa nova configuração promove a liberdade
do trabalhador. A flexibilidade condiciona o trabalhador a novas
formas de dependência, enquanto as grandes corporações
aumentam sua lucratividade.
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