4 TAREFAS

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Baseado em PSICOTERAPIA BREVE - Mauro Hegenberg, 2010 Casapsi Livraria, Editora e Gráfica Ltda.
Raquel Donegá
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Raquel Donegá
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4 TAREFAS
  1. 1 Formular uma intervenção inicial baseada na angústia que motivou a procura por auxílio
    1. Emissão de uma intervenção verbal pertinente, baseada na angústia do paciente.
      1. Escuta do motivo da consulta e avaliação da personalidade
        1. Apresentação / Primeiros movimentos do paciente
          1. Criar hipóteses a partir de: indicação, encaminhamento, expectativas, modo de interlocução, sala de espera, modo de cumprimentar, estilo pessoal, linguagem verbal e não verbal
          2. Primeira fala significativa
            1. Chama a atenção do terapeuta.
              1. Se estabelece na relação terapeuta-paciente
                1. Ela voltará à pauta em outras situações, devido à repetição
                2. Reação emocional do terapeuta
                  1. Pessoa real do analista.
                    1. PAR: paciente-terapeuta.
                      1. Transferência e contratransferência.
                        1. Se trata do que o terapeuta está sentindo e não de suas impressões a respeito do cliente.
                  2. 2 Reconhecer se há crise ou não
                    1. A crise é uma ruptura de sentido de vida, um corte na subjetividade do indivíduo, ruptura do equilíbrio. Busca-se estabelecer um sentido de Eu e verificar se o sentido de vida se modificou.
                      1. perspectivas de vida
                        1. Sentido da existência
                          1. Pretensões quanto ao futuro
                        2. 3 Distinguir o foco
                          1. O foco está ligado à angústia, à queixa e aos sintomas.
                            1. Pode ser a crise ou uma característica ligada aos tipos de personalidade.
                              1. O foco do trabalho deve auxiliar o paciente a entender o que se passa e facilitar seu insight, possibilitando ao paciente uma reflexão sobre si mesmo, resultando em melhor compreensão a respeito de seu problema atual.
                                1. Em crise (ou à beira dela e podendo ultrapassá-la), o processo de PB é mais longo
                                  1. Em geral, se coloca em xeque as características mais ostensivas da personalidade
                              2. 4 Decidir a indicação
                                1. Demanda de análise
                                  1. Possibilidade de atravessar a crise
                                    1. Possibilidade de focalização
                                      1. Existência ou não de crise
                                        1. CRISE
                                          1. Em crise
                                            1. + tempo
                                              1. Durante a crise, as características de personalidade ligadas ao tipo de personalidade do paciente estão em maior evidência em virtude da maior fragilidade do sujeito.
                                                1. A crise e o limite de tempo levam o paciente a focalizar espontaneamente seu interesse na questão que o aflige , não sendo necessário o analista estar em atenção e negligência seletivas,
                                                2. demanda para mudança.
                                                3. A beira da crise
                                                  1. Entra na crise ou volta ao equilíbrio?
                                                    1. No caso do indivíduo à beira de uma crise, a solicitação de ajuda pode ser para mudança ou não. Em todo caso, há demanda de terapia.
                                                    2. A crise se instala quando este sentido sofre uma quebra - Não resulta necessariamente de eventos conflituosos
                                                      1. Quando um indivíduo entra em crise, não mais se autopercebe como aquele que era e se sente fora de sua história. Também não mais reconhece suas relações pessoais como tendo o sentido que antes possuíam.
                                                        1. A crise, em geral, leva o paciente aos sintomas, mas não é sinônimo de crise. O indivíduo pode entrar ou não em depressão ou desespero em função da crise. Por outro lado, poderá estar com diversos sintomas, sem estar em crise.
                                                          1. Algumas vezes, na crise, a pessoa não mais se reconhece e os outros também a estranham. Algo se modificou, embora nem tudo. Um indivíduo é reconhecível, mesmo após uma séria crise, embora algumas características tenham se alterado. A pessoa continua sabendo quem é ela, mesmo sentindo que não é mais a mesma.
                                                            1. Sem crise
                                                              1. Foco nas características de personalidade do paciente ligadas ao motivo da consulta.
                                                                1. Centra-se a terapia no esclarecimento do modo de funcionamento do paciente
                                                                  1. Ajudar o paciente a compreender seu modo de ser, diminuindo o sofrimento em pauta.
                                                                    1. A interpretação da relação transferencial facilita a compreensão do paciente sobre si mesmo e fortalece a relação com seu terapeuta, porque a compreensão do que está ocorrendo no “aqui e agora” da sessão ajuda o andamento do processo de terapia.
                                                                      1. não há um papel pedagógico voltado para a criação de uma experiência emocional corretiva que vise corrigir uma experiência anterior. A ideia não é corrigir, mas compreender e experienciar.
                                                          2. Avaliação do tipo de personalidade do paciente.
                                                            1. Pode ser indicada Psicoterapia Breve, de apoio, longa, ou terminar com a realização das 4 tarefas.
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