1 Formular uma intervenção
inicial baseada na angústia que
motivou a procura por auxílio
Emissão de uma intervenção verbal
pertinente, baseada na angústia do
paciente.
Escuta do motivo da consulta e
avaliação da personalidade
Apresentação / Primeiros movimentos
do paciente
Criar hipóteses a partir de: indicação,
encaminhamento, expectativas, modo
de interlocução, sala de espera, modo
de cumprimentar, estilo pessoal,
linguagem verbal e não verbal
Primeira fala significativa
Chama a atenção do terapeuta.
Se estabelece na relação terapeuta-paciente
Ela voltará à pauta em outras situações,
devido à repetição
Reação emocional do terapeuta
Pessoa real do analista.
PAR: paciente-terapeuta.
Transferência e contratransferência.
Se trata do que o terapeuta está
sentindo e não de suas impressões a
respeito do cliente.
2 Reconhecer se há crise ou não
A crise é uma ruptura de sentido de vida, um corte na subjetividade
do indivíduo, ruptura do equilíbrio. Busca-se estabelecer um sentido
de Eu e verificar se o sentido de vida se modificou.
perspectivas de vida
Sentido da existência
Pretensões quanto ao futuro
3 Distinguir o foco
O foco está ligado à angústia, à
queixa e aos sintomas.
Pode ser a crise ou uma característica
ligada aos tipos de personalidade.
O foco do trabalho deve auxiliar o paciente a
entender o que se passa e facilitar seu insight,
possibilitando ao paciente uma reflexão sobre si
mesmo, resultando em melhor compreensão a
respeito de seu problema atual.
Em crise (ou à beira dela e podendo
ultrapassá-la), o processo de PB é mais longo
Em geral, se coloca em xeque as características
mais ostensivas da personalidade
4 Decidir a indicação
Demanda de análise
Possibilidade de atravessar a crise
Possibilidade de focalização
Existência ou não de crise
CRISE
Em crise
+ tempo
Durante a crise, as características de
personalidade ligadas ao tipo de
personalidade do paciente estão em
maior evidência em virtude da maior
fragilidade do sujeito.
A crise e o limite de tempo levam o
paciente a focalizar espontaneamente seu
interesse na questão que o aflige , não
sendo necessário o analista estar em
atenção e negligência seletivas,
demanda para mudança.
A beira da crise
Entra na crise ou volta ao equilíbrio?
No caso do indivíduo à beira de uma crise,
a solicitação de ajuda pode ser para
mudança ou não. Em todo caso, há
demanda de terapia.
A crise se instala quando este sentido
sofre uma quebra - Não resulta
necessariamente de eventos
conflituosos
Quando um indivíduo entra em crise, não mais
se autopercebe como aquele que era e se sente
fora de sua história. Também não mais
reconhece suas relações pessoais como tendo o
sentido que antes possuíam.
A crise, em geral, leva o paciente aos sintomas,
mas não é sinônimo de crise. O indivíduo pode
entrar ou não em depressão ou desespero em
função da crise. Por outro lado, poderá estar com
diversos sintomas, sem estar em crise.
Algumas vezes, na crise, a pessoa não mais se
reconhece e os outros também a estranham. Algo
se modificou, embora nem tudo. Um indivíduo é
reconhecível, mesmo após uma séria crise, embora
algumas características tenham se alterado. A
pessoa continua sabendo quem é ela, mesmo
sentindo que não é mais a mesma.
Sem crise
Foco nas características de personalidade do
paciente ligadas ao motivo da consulta.
Centra-se a terapia no esclarecimento do modo
de funcionamento do paciente
Ajudar o paciente a compreender seu modo de
ser, diminuindo o sofrimento em pauta.
A interpretação da relação transferencial
facilita a compreensão do paciente sobre si
mesmo e fortalece a relação com seu
terapeuta, porque a compreensão do que está
ocorrendo no “aqui e agora” da sessão ajuda o
andamento do processo de terapia.
não há um papel pedagógico voltado para a
criação de uma experiência emocional
corretiva que vise corrigir uma experiência
anterior. A ideia não é corrigir, mas
compreender e experienciar.
Avaliação do tipo de personalidade
do paciente.
Pode ser indicada
Psicoterapia Breve, de
apoio, longa, ou
terminar com a
realização das 4
tarefas.