A intervenção inicial, nas primeiras sessões, e a
focalização estão baseadas na avaliação
diagnóstica da personalidade.
Não há um tipo mais evoluído ou mais
saudável do que o outro; os três tipos têm
suas vantagens e suas desvantagens, os três
beneficiam-se e sofrem com seu modo de
ser.
O foco está relacionado às angústias, de
castração, de fragmentação e de perda do
objeto.
Se é possível uma avaliação inicial das
características de personalidade do
paciente, chega-se mais rapidamente a
uma compreensão da situação que o
paciente apresenta.
tipos puros são teóricos e tipos
mistos, EL/N, EL/P, P/N são os
clinicamente observáveis.
Pode ser normal ou patológico
Erótico - TIPO EL
Instância dominante o
ideal do ego,
Angústia de perda do objeto
a relação de objeto é de apoio ou
anaclítica
a defesa principal é a clivagem dos
objetos em bom e mau
o conflito é entre o ideal do ego e o id e a
realidade.
“Amar, mas acima de tudo ser amado”.
Temor pela perda do amor e extremamente
dependentes de quem os ama.
Conflito com o outro a partir da ambiguidade
instalada com a equação
dependência/independência.
O sujeito se defende da depressão, que não é
melancólica e que aparece quando o objeto
anaclítico deixa de apoiar.
a relação é de dependência com o objeto de
apoio, fruto do ideal do ego que predomina.
O terapeuta tende a confortar, a apoiar.
Estados-limite
Patológico
Borderline, a personalidade
anti-social e as perversões.
Narcísico - TIPO P
Angústia de fragmentação
Predominância do ID
é independente e não se abre à
intimidação. Autosuficiente
Não existe tensão entre o ego e o superego e
o principal interesse do indivíduo se dirige
para a autopreservação.
Seu ego com agressividade que se manifesta na
presteza à atividade.
O amar é preferido ao ser amado.
o conflito é entre o id e a realidade, e as
defesas principais são a recusa da
realidade, a projeção e a clivagem do ego.
a relação de objeto é fusional
defendem-se da proximidade excessiva, que
pode ser fator de desorganização interna.
têm um mundo interno rico, são criativos, com
ideias próprias, em função de a instância
dominante ser o id.
Podem parecer TEIMOSOS diante de
opiniões invasivas e desorganizadoras
Psicótico
São pessoas permeadas pela questão da
organização/desorganização, são profundas, mais próximas
do id, centradas nelas mesmas, estabelecendo delicada
relação com o ambiente potencialmente desestruturador.
Alguns são confusos, às vezes são desconfiados, outros
são obsessivamente rígidos para evitar a
desorganização.
O terapeuta tende a organizá-lo
Patológico
esquizofrenia, a
paranoia e a
melancolia.
Obsessivo - TIPO N
predominância do
superego.
Angústia de castração
dominadas pelo temor de
sua consciência
alto grau de autoconfiança
Ambição e competitividade
, relações de objeto triangulares
ambição e competitividade, com bom
controle dos impulsos, superego severo
com defesas obsessivas, exibicionismo
sexualizado ou mais ligados à ordem e
parcimônia, obstinados, insatisfeitos,
individualistas, austeros, racionais e
lógicos, teimosos, submetidos a um
superego punitivo.
Triangulação é um termo usado na
psicanálise e que consiste na
entrada de uma terceira pessoa - o
pai - para proceder ao afastamento
da relação dual estabelecida entre
a mãe e a criança
Neurótico
leva à ação, à conquista, à busca
pelo poder, à disputa.
Falante, às vezes agressiva, incisiva,
acusadora, pode parecer autoritária.
Seu modo de se colocar no mundo sugere alguém
empreendedor, agressivo nos negócios,
aparentemente interessado em poder, dinheiro.
Ao lidar com a castração, o neurótico deseja o triunfo
fálico e a disputa torna-se imperativa.
Patológico
Histeria e o transtorno obsessivo-compulsivo.
Levam o terapeuta a querer competir
na relação transferencial ou a se sentir
questionado, incompetente, castrado.