Efeitos do tratamento
fisioterapêutico na pré-eclampsia
A SHG (Síndromes hipertensivas gestacionais) é considerado um problema que predispõe a gestação
a intercorrências materno-fetais e é notada quando ocorre o aumento da P.A. durante a gestação, até a 12ª semana do puerpério.
Aumentam o risco de complicações como o índice de Apgar baixo no primeiro e quinto minutos, infecção
neonatal, além de poder causar hipóxia fetal, restringindo o crescimento
intrauterino e levar a um parto prematuro e a óbito.
A pré-eclampsia é a principal responsável por morbidade e mortalidade materna
Quando se percebe que a P.A. se apresenta maior ou igual a 140 × 90 mmHg por um período
prolongado de semanas acompanhada de edema, proteinúria, cefaleia,
visão turva, dor abdominal, náuseas e vômito podemos imaginar o risco de pré-eclampsia
Os fatores de risco para a Hipertensão gestacional: obesidade, mola hidatiforme, nuliparidade, SHG prévia,
HAS, doenças vasculares crônicas, gestação gemelar, DM, hidropsia fetal, doença renal, polidrâmnio e idade
materna baixa/alta
O tratamento fisioterapêutico na pré-eclampsia é muito mais direcionado para a prevenção dessa intercorrência se utilizando da atividade física pois apresenta bons resultados na literatura quanto a redução da FC
em repouso e em atividade, redução do débito cardíaco e da P.A. antes, durante e após o esforço físico
A atividade física deve ser realizada de três a seis vezes por semana, por no mínimo 30 minutos,
evoluindo para 60 minutos de duração com F.C. entre 60% e 80% da máxima e o consumo
máximo de oxigênio entre 50% e 70%
A prática de exercícios físicos proporciona a melhora da qualidade de vida da gestante
O fisioterapeuta pode orientar a gestante a diminuir o consumo de sódio, aumentar o consumo de potássio, não fazer uso de bebidas alcóolicas e realizar atividade física regular